quinta-feira, 25 de julho de 2013

Rosalind Franklin: "mãe do DNA", pioneira molecular nasceu há 93 anos

Rosalind Franklin morreu em 1958 sem reconhecimento pelo seu trabalho Foto: Wikimedia
Rosalind Franklin morreu em 1958 sem reconhecimento pelo seu trabalho

 


Cientista é considerada uma das mulheres mais injustiçada da ciência

Rosalind Franklin foi uma biofísica britânica. Pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal. 


A vida da biofísica britânica Rosalind Franklin foi repleta de controvérsias. Ela foi responsável por parte das pesquisas e descobertas que levaram à compreensão da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA, na sigla em inglês). Essa história, porém, é um conto de competição e intriga, descrito de uma maneira por James Watson e Francis Crick - que elaboraram o modelo da dupla hélice para a molécula de DNA - e outra por quem defende Franklin como pioneira injustiçada na biologia molecular. James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins receberam um prêmio Nobel por seus estudos em 1962: quatro anos após a morte de Rosalind Franklin, aos 37 anos, vítima de câncer de ovário. Sua contribuição não foi reconhecida na época.

 Nascida em 25 de julho de 1920, Franklin se destacou nas aulas de ciência desde criança, e estudou em uma das poucas escolas para garotas em Londres que ensinavam física e química naquela época. Aos 15 anos, ela decidiu se tornar cientista. Seu pai era contra o ensino superior para mulheres, e queria que Rosalind prestasse serviço social. Ele, no entanto, cedeu, e em 1938 a jovem se matriculou no Newnham College, uma faculdade só para mulheres da Universidade de Cambridge, onde se formou em 1941. No ano seguinte, passou a trabalhar com pesquisa no Reino Unido, e promoveu pesquisas importantes sobre o carbono e microestrutura de grafite. Foi essa a base para seu doutorado, obtido em 1945.​


Depois de sair de Cambridge, Rosalind Franklin passou três anos em Paris, onde pesquisou sobre técnicas de difração de raios-x. Em 1951, voltou à Inglaterra como pesquisadora no laboratório do físico John Randall no King's College de Londres. Foi lá que encontrou Maurice Wilkins. Eles lideravam por grupos de pesquisa e mantinham projetos paralelos, ambos sobre o DNA. Quando Randall passou a Rosalind a responsabilidade por seu projeto, ninguém trabalhava naquela pesquisa havia meses. Wilkins estava fora do laboratório naquela época, e quando voltou pensava que ela era apenas uma assistente técnica, não uma colega - e principal pesquisadora do assunto no laboratório.
As mulheres ainda era desvalorizadas na academia nos anos 1950. Apenas homens tinham permissão de utilizar os restaurantes da universidade, e havia diversos estabelecimentos voltados apenas para um sexo. Nesse contexto, o comportamento dos cientistas a respeito de Franklin não era surpreendente. Mesmo assim, chama atenção o desprezo apresentado por seus colegas de laboratório em cartas reveladas recentemente. Em correspondência com seus colegas em Cambridge (Crick e Watson), Wilkins chamava a jovem cientista de "bruxa".
Mesmo menosprezada, Rosalind persistiu em seu projeto de DNA. Entre 1951 e 1953, ela chegou muito perto de descobrir a estrutura do DNA. Crick e Watson, porém, publicaram a solução antes. Em 2010, foi comprovado que o pioneirismo dos cientistas foi, na verdade, baseado nos estudos de Franklin, a "mãe do DNA". A britânica fez os melhores registros da estrutura até então, usando técnicas de raios-x. Ela permaneceu nove meses com o material, porém não identificou as hélices que, hoje se sabe, formam a estrutura helicoidal do DNA: o modelo da dupla hélice, proposto por James Watson e Francis Crick em 1953. O trabalho de Rosalind jamais foi mencionado pelos autores do artigo, publicado na revista Nature. Rosalind Franklin morreu no anonimato.

Fonte: Terra
 
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Kate entra em trabalho de parto e vai para hospital com William

 

LONDRES, 22 Jul (Reuters) - A mulher do príncipe William, Kate, entrou em trabalho de parto e foi hospitalizada para o nascimento do primeiro filho do casal, que assumirá o terceiro lugar na linha de sucessão do trono britânico, informou seu staff nesta segunda-feira.

Após semanas de intensa especulação na mídia sobre o nascimento do bebê real, Kate, de 31 anos, foi levada pouco antes das 2h da manhã (horário de Brasília) à ala particular do Hospital St Mary's, em Paddington, no oeste de Londres. Foi nesse mesmo hospital que William nasceu, em 1982.

"A duquesa foi de carro do Palácio de Kensington à Ala Lindo do Hospital St Mary's com o duque de Cambridge (William)", informou o Palácio de Kensington em comunicado. "As coisas estão progredindo normalmente. Não é uma emergência."

Fontes ligadas à realeza disseram que Kate planejou um parto normal com a presença de William, que é piloto de busca e resgate da Força Aérea Real.

O sexo do bebê, que ficará na linha de sucessão ao trono depois do avô Charles e do pai William, é desconhecido. Casas de apostas britânicas colocaram como favorita uma menina.

 Por Michael Holden

terça-feira, 16 de julho de 2013

CONAB - DESAFIOS E CONQUISTAS NO ESTÁGIO DE JORNALISMO - Ismênia Nunes









EUA: Conab participa de reuniões com autoridades agrícolas em Washington

Washington/EUA

O diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto, e a Gerente de Informações Técnicas da Companhia, Edna Matsunaga, estiveram em Washington na última semana, para reuniões com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e com o Comitê Executivo da Organização de Informação de Mercado das Américas (OIMA), do qual a Conab participa como representante do Brasil e coordenador da Região do Cone Sul. As reuniões ocorreram na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Os gestores tiveram a oportunidade de trocar experiências com diversas autoridades da agricultura dos Estados Unidos. O economista-chefe Gerald Bange, do World Agricultural Outlook Board (Waob) - braço do USDA que realiza o monitoramento global da agricultura - destacou a importância do Brasil no contexto mundial e o trabalho de safras realizado pela Conab. Mark Miller, diretor do National Agricultural Statistics Service (Nass), apresentou o trabalho de estatística agrícola realizado pelo órgão.

Nos encontros com representantes da Oima, os representantes da Conab debateram com líderes da América do Norte, América Central e Caribe e países andinos formas de ampliar a integração dos países das américas, o intercâmbio de informações agrícolas e o fortalecimento da instituição. Entre os temas em pauta, Silvio Porto destaca a apresentação do economista-chefe do USDA, Joseph Glauber, sobre o sistema de informação de mercados agrícolas do G-20, com ênfase na necessidade de informações para melhor compreender os mercados.

Fontes: Conab e Página Rural

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sexualidade e Adolescência





A adolescência


 Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde).


"E foi pensando nesta fase tão bonita, tão transformadora e também de certa forma delicada que resolvi fazer uma lista de sugestões a Secretária de Saúde do Município de São José ao qual resido para que algumas atitudes possam ser tomadas visando melhorar a vida do adolescente e também auxiliar nesta transformação que acaba envonvendo toda família. O adolescênte precisa de atenção e de um programa de saúde e orientação direcionado a ele; veja a lista abaixo"

 Ismênia Nunes




 SUGESTÕES PARA ADOLECENTES DIRECIONADAS AO SUS

Abaixo a lista de dose itens relativos a orientação sexual direcionada aos adolescentes e pré-adolescentes que direcionei no dia 09/07/13 à Secretaria de Saúde do Município de São José. Protocolo no. 131.864.391.661.

1 - Disponibilizar um serviço de orientação sexual para meninos e meninas nos postos de saúde, ampliar para escolas. As alunos podem iniciar esta orientação antes da adolescência e a forma de abordagem será de acordo com a idade.
2 - Disponibilizar um outro atendimento direcionado aos pais. Promover debates ou palestras.
3 - Embora o tema sexualidade na adolescência possa ser visto de forma mais aberta, se compararmos há 20 ou 30 anos, nem por isso os jovens estão preparados ou mesmo se sentem a vontade para falar sobre o assunto e de maneira correta.
4 - Para que os adolescentes se sintam a vontade para tratar do tema e se informar sobre o assunto é importante que haja reuniões com pessoas da área da saúde ou professores preparados.
5 - O jovem deve receber orientações sobre a sexualidade, a prevenção de doenças e a anticoncepção com profissionais da área da saúde. Pessoas que tenham preparo e entendam do assunto de uma forma ampla, inclusive médicos.
6 - Para que os jovens se sintam a vontade para falar do assunto seria bom que meninos e meninas fossem atendidos em separado. Para o atendimento dos meninos um professor e para as meninas uma professora.  Enfermeiros (as) e médicos para orientar casos especiais.
 7 - Disponibilizar anticoncepcionais nos postos de saúde com menos hormônios para que as adolescentes possam utilizar (Primera 20 - sugestão). Orientar e acompanhar quem recebe.
8 - Lembrando que algumas jovens sofrem de distúrbios hormonais sofrendo com dores fortes, tonturas e vômitos. Uma consulta com uma genecologista pode apontar a necessidade do uso de um anticonceptivo para abrandar o problema. Deixar claro que o medicamento também pode ser utilizado para outros fins que não somente prevenir a gravidez.
9 - Implantar um atendimento ginecológico para a adolescente para que possa receber as primeiras recomendações médicas sobre prevenção a doenças e ao uso de anticonceptivos. O atendimento deverá ser feito por uma médica. As mães acompanharão as filhas.
10 - Adolescentes e até meninas com menos de 14 anos estão comprando a pílula do dia seguinte nas farmácias. Não há qualquer orientação das consequências do uso do medicamento.
11 - Pensar na possibilidade de que haja aulas ou mesmo atendimento em separado por sexo para adolescentes.
12 - Não somente orientar sobre as doenças e prevenções, mas mostrar ao jovem a necessidade de valorizar-se e esperar o melhor momento para a primeira relação.

Ismênia Nunes - Mãe e Estudante de Jornalismo