segunda-feira, 27 de maio de 2013

Continuam abertas inscrições para vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional



Advogados que desejam candidatar-se à vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional, aberta com a aposentadoria do desembargador Luiz Carlos Freyesleben, podem inscrever-se até o dia 3 de junho. A íntegra do edital está disponível na página da OAB/SC (www.oab-sc.org.br).

Caberá à OAB/SC, após sabatina, escolher os nomes de advogados que integrarão lista sêxtupla a ser encaminhada ao Tribunal de Justiça. Da lista do Tribunal, sairão três nomes. O governador Raimundo Colombo vai decidir a partir desta lista do TJ quem será o novo desembargador. “O ingresso de um advogado na magistratura é fator de oxigenação do Judiciário”, comenta o presidente da OAB/SC, Tullo Cavallazzi Filho.


Assessoria de Comunicação da OAB/SC




quinta-feira, 23 de maio de 2013

20 anos da última vitória de Senna

Hoje fazem exatos 20 anos da última vitória do Rei de Mônaco: Ayrton Senna, com a McLaren-Ford MP4/8 em 23 de maio de 1993.
 
Ayrton Senna da Silva venceu pela ultima vez em Monte Carlo no dia 23/05/1993. Teve sua carreira interrompida, quando sofreu um acidente que o matou na 7ª volta do GP de Ímola na Itália em 1994.

Ayrton - Nosso SEMPRE CAMPEÃO!!!



quinta-feira, 16 de maio de 2013

CCJ do Senado aprova Gisela Gondin Ramos para CNJ





A advogada Gisela Gondin Ramos, Conselheira Federal da OAB por Santa Catarina, recebeu nesta quarta-feira (15), após sabatina, a aprovação da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para ministra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, também foi aprovada a indicação do procurador Jefferson Luiz Pereira Coelho para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). As indicações agora serão votadas em regime de urgência pelo Plenário do Senado.

“A aprovação da Dra. Gisela é motivo de comemoração para todos nós advogados. Primeiro, pela certeza de sua atuação rigorosa diante das importantes questões apreciadas pelo CNJ, responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres dos juízes. Além disso, é um reconhecimento à competência de toda a advocacia catarinense”, disse o presidente da OAB/SC, Tullo Cavallazzi Filho, que acompanhou a sessão no Senado.

Durante a sabatina, Gisela ressaltou a atuação do Conselho. “O CNJ é extremamente importante e já fez um trabalho excepcional em seu pouco tempo de criação. É um instrumento de efetivação da democracia participativa. E pode, sim, haver ampliação das competências do CNJ pelo novo Estatuto da Magistratura, a ser aprovado pelo Congresso”, disse.

Ao abordar as competências dos Três Poderes, defendeu o diálogo. “Tem que haver um diálogo institucional. O sistema colocado na Constituição Federal de controle pelo Supremo não impede o diálogo entre as instituições. Os Poderes são independentes e harmônicos, mas independência não é isolamento. Acho preocupante quando um poder começa a invadir demais a esfera do outro”.

Gisela ressaltou a prerrogativa dos advogados de manter contato com os magistrados, e que eventuais desvios nessa relação devam ser punidos com rigor. “É prerrogativa da advocacia o contato com o magistrado. Existem inúmeras situações em que isso é necessário. O advogado é intermediário entre o cidadão e a Justiça. Quando há conluio tem que haver punição com todo o rigor. Temos que ser sempre rigorosos, porque o exemplo também faz a diferença”.

Entre os outros temas motivados por perguntas de senadores, Gisela defendeu a criação de novos Tribunais Regionais Federais, o estudo de penas alternativas diante da superlotação do sistema carcerário e a preservação dos direitos e garantias fundamentais. “Prezo muito o devido processo legal. Os direitos e garantias fundamentais medem o nível de maturidade de uma nação. Justiça é serenidade e equilíbrio”, disse.

Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC.
 Enviado por: Juliano Nunes

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ponte Hercílio Luz


Desenho: Ismênia Nunes

Em 13 de maio de 1926, o governo catarinense entregou ao tráfego de veículos e pedestres a ligação rodoviária entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, uma gigantesca obra de engenharia, calculada pelo governador Hercílio Luz como a solução para os problemas de integração entre a capital, até então restrita à parte insular, e as demais regiões do Estado.
Com a “Ponte da Independência”, nome que mais tarde foi alterado para Hercílio Luz em homenagem ao seu construtor (falecido em 1924), o governo catarinense imaginava superar as pressões de forças políticas interioranas que pretendiam a transferência da Capital para uma área no planalto serrano, localizada no centro do Estado.
Quando inaugurada em 1926, a Ponte Hercílio Luz teve o significado afirmativo e político de manter a capital em Florianópolis, condição adquirida em 1823, por decreto imperial, quando a cidade ainda se chamava Desterro. E, de fato, a capital da Província abrangia a Ilha de Santa Catarina e seus arredores (São José da Terra Firme, hoje São José, e São Miguel da Terra Firme, hoje Biguaçu), pelo menos até 1833, ano em que as duas freguesias também foram elevadas à condição de município.

Ferrovia

A principal questão que envolveu a construção da Ponte Hercílio Luz foi vinculada à integração estadual. Originalmente, o governador que bancou o empreendimento, e que tinha a engenharia como profissão, imaginava uma ligação ferroviária entre a capital e o planalto serrano.
É importante lembrar que naqueles tempos a indústria automobilística ainda era incipiente e restrita. Uma viagem entre Florianópolis e a serra demorava ao menos dois dias, realizada em geral com veículos de tração animal. Assim, a possibilidade de uma ferrovia era a forma mais viável para promover a integração, naquele momento.
Mas o que Hercílio Luz pretendeu nunca se concretizou. E hoje, passados quase 90 anos de sua morte, é que se vislumbra a possibilidade de se tornar realidade aquele sonho, em face do projeto da ferrovia Leste-Oeste, que se encontra em discussão no âmbito federal.

Abastecimento

Desde os primeiros tempos, a Ponte Hercílio Luz possibilitou não apenas a passagem de veículos e pedestres, mas, principalmente, o abastecimento comercial da capital catarinense, que até 1926 era realizado apenas por barcos. Em São José, que representava toda a parte continental frontal à área central da Ilha de Santa Catarina, ficavam os principais entrepostos de produtos comerciais, inclusive o de alimentos.
A intensificação do tráfego de veículos aconteceria apenas após a década de 1930, quando os moradores mais abastados da região passaram a adquirir os primeiros automóveis. Data daquele tempo também a implantação das linhas de ônibus pioneiras, ligando basicamente o distrito de João Pessoa (hoje Estreito) ao centro da capital.

Mais território

Dezoito anos após a inauguração da Ponte Hercílio Luz, o então interventor federal no Estado, Nereu Ramos, determinou, por decreto, a reanexação de parte da região continental, pertencente ao município de São José, a Florianópolis. Contribuiu para o fato não apenas o reduzido espaço territorial da capital, restrita até 1944 à Ilha de Santa Catarina, mas também o crescimento populacional de Florianópolis. Naquela época, os governantes já entendiam que a expansão urbana seria indispensável. Assim, a recuperação do território foi calculada e estratégica, motivada fundamentalmente pela própria existência da Ponte Hercílio Luz, como ponto de ligação entre a ilha e o continente.

Saturação

A relativa popularização dos automóveis, a partir da implantação da indústria automotiva nacional (década de 1950), possibilitou o acesso de mais brasileiros à compra de veículos. O crescimento da frota, e principalmente do transporte individual, motivou a implantação e a ampliação de sistemas viários nas cidades.
Por ser uma cidade antiga, com ruas estreitas e razoável ocupação urbana, Florianópolis não suportou à explosão do mercado automobilístico. Já na metade da década de 1960 a Ponte Hercílio Luz demonstrava sinais de saturação, porque nem ela, nem os sistemas de acesso, foram projetados para a massificação do trânsito de veículos.
Para agravar ainda mais a questão, no final daquela década, o governo brasileiro recebeu uma advertência do governo norte-americano em função da queda de duas pontes similares naquele país. O governo catarinense, avisado, tomou as primeiras providências ainda em 1969, mas a solução só seria viabilizada pelo então governador Colombo Machado Salles, a partir de 1971. Engenheiro, especializado em navegação, aterros e canais, Salles assumiu o comando da execução do projeto de implantação do Aterro da Baía Sul e de construção da segunda ponte, inaugurada em 1975, que acabou levando o seu nome.
A terceira ligação ilha-continente seria inaugurada apenas em março de 1990, batizada com o nome de Pedro Ivo Campos, Governador falecido no início daquele ano e que iniciou a construção. Na verdade, a terceira ponte é a complementação da segunda, pois integrava o projeto original e só não foi executada na década de 1970 porque não havia recursos financeiros para tal.

Fonte: Fundação Catarinense de Cultura

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Veja Ayla como cigana e saiba como reconquistará Zyah






Quando vê a esposa vestida de cigana, o guia tem uma crise de ciúmes e a leva para fora do local no colo. Mas será na rua que ele ficará mais surpreso ainda, ao enxergar uma Ayla que não conhecia. Confira como será o diálogo entre os dois:

ZYAH: você me envergonhou! Arrastou minha cara no chão da vila!
AYLA: e você? O que você fez? Eu também tenho uma cara que foi arrastada por você! Todo mundo na vila sabe do seu caso com a chilik estrangeira.
ZYAH: eu quis contar pra você! Você não me ouvia! Não quis me ouvir! Quantas vezes eu cheguei perto de você falando que precisava conversar? Você fugia... se escondia toda vez que eu tentava contar, que eu começava a contar! Porque você sabia o que eu ia dizer!
AYLA: sabia! E você sabia muito bem que eu sabia! Diga se não é verdade! Diga!
ZYAH: sim, eu sabia... foi um jogo que nos jogamos juntos! E eu não devia ter entrado nele! Devia ter gritado quando você dava as costas.
AYLA: eu não ia ouvir do mesmo jeito! Mesmo que você gritasse num microfone! Eu não queria ouvir nada! Só queria mostrar pra você que eu também posso ser como ela! Se é disso que você gosta, da mulher que dança e chama os olhos dos outros homens, eu também posso ser!
ZYAH: Ayla!
AYLA: sim, eu sou a Ayla mãe do Ekram, que cozinha a sua comida, costura sua roupa, mas também sei ser como ela! Se era isso que você está procurando... você tem aqui!

Zyah então a beijará apaixonadamente e Bianca (Cleo Pires) verá tudo de longe.

Em tempo: As cenas da dança foram gravadas na última quarta-feira (8). A atriz, que foi bailarina por mais de 15 anos, precisou de apenas seis ensaios com a coreógrafa Sandra Regina Ferreira, e foi muito aplaudida durante a gravação.

sábado, 4 de maio de 2013

Minha VISÃO de “O OLHO DA RUA”




Foto: Divulgação



Quando meu professor de Técnicas de Jornalismo disse que eu teria de ler um livro de 422 páginas, eu quase tive um treco. Como vou ler um livro tão grosso professor? Confesso que não era treinada a leituras longas e ainda mais um livro de reportagens. Pensei deve ser uma leitura cansativa, reportagens tão longas assim...
Equivoquei-me, ler o Olho da Rua de Eliane Brum, foi uma das experiências mais incríveis que tive com um livro e uma pessoa. A jornalista e escritora sabia como fazer uma reportagem com humanidade e com envolvimento entre repórter, leitor e personagem. Preocupava-me a assimilação das histórias e dos personagens, afinal eram tantos. Não costumava me prender a tantos personagens e tantos detalhes; e principalmente ter que descrevê-lo posteriormente como propôs o Professor Russo, como é conhecido o professor da disciplina de uma das cadeiras do curso de jornalismo.
Semestre passado já tinha lido o primeiro capítulo de O Olho da Rua quando outro professor dividiu o livro em capítulos na turma. Cada um iria descrever e falar de cada história, a minha foi a primeira de tantas que o livro pode contemplar: A Floresta das Parteiras, que por sinal gostei muito de ler. Aliás, foi a primeira impressão que tive do livro indicado.  Mas devido a não obrigatoriedade e a quantidade de leituras, estudos e trabalhos que a faculdade nos exigia, acabei deixando o livro de lado; e não li o restante. Mas quem disse que eu não iria mais ter notícias dele?
Novo semestre, novo professor e o livro agora é a indicação. Mas não de um capítulo, e sim do livro inteiro. Sim, 422 páginas iriam competir agora com inúmeros trabalhos, apresentações, provas e eu teria que conseguir ler a tempo da prova. No início da leitura minha preocupação era de acabar logo, aliás, eu nem estava no meio e pensava: _ Falta mais da metade, como vou ler este livro com tantas coisas para estudar, ler, com tantos trabalhos de faculdade para fazer? Mas para minha supresa não se demorou para que eu me sentisse apegada ao livro, aos personagens e as histórias contatas por Eliane Brum, que antes de repórter é uma pessoa, e que teve toda sensibilidade de trazer histórias reais aos leitores. Em cada dia me via lendo mais e mais, ficava horas e horas lendo o livro que no começo parecia assustador. Acordava cedo, 6h, 7h da manhã para ler. E foi no dia 1º. de maio, num feriado que finalizei a leitura do livro O Olho da Rua. E a ânsia por ler aquele livro, com tantas páginas foi tão grande, que eu já não era mais a leitora. Parecia que já fazia parte do livro e da história. As histórias contadas por Eliane eram histórias diferentes de nossas realidades, mas iguais a vida de simplicidade e sentimentos que temos em nosso dia a dia. Eliane escreveu as reportagens de tal forma que nos fez sentir como parte daquelas histórias todas. Aliás, eu não diria que eram reportagens, se não soubesse sua profissão de jornalista, mas ela trouxe-nos sim histórias reais em forma de textos que exalavam vida e sentimento humano. Mas como já dizia ao chegar ao final do livro, eu já não queria mais deixar que ele acabasse. Se no início da leitura, ele assustava, ao final, não queria mais que ele me deixasse. Tinha pena e me sentia apegada ao livro que agora terminara. E para não perdê-lo, li tudo. Os agradecimentos, a ficha técnica. Depois, pulei para a orelha onde falava da repórter, virei o livro e li o outro lado da orelha onde uma frase me chamou a atenção; dizia: Se as histórias contadas neste livro fossem publicadas como ficção, o leitor pensaria que o autor exagerou. Sim, Eliane Brum pode fascinar e prender neste livro. Mas eu não me conformava de ter terminado, eu queria mais. Reli a dedicatória, o sumário. Imagina, ler o sumário... Pulei para o prefácio, escrito pelo repórter Caco Barcellos, passei para a Apresentação foi quando me dei conta: _Estava lendo o livro de novo... Parei e disse a mim mesma: Agora tenho que fazer um relato do que senti ao ler este livro maravilhoso da Editora Época, o livro que nos mostrou realidades e que tem por nome: O Olho da Rua.


Ismênia Nunes – Estudante de Jornalismo – 01-05-2013 (09h49)