segunda-feira, 29 de abril de 2013

Justiça de Santa Catarina autoriza casamento homossexual

A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina autorizou nesta segunda-feira a formalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A decisão não autoriza somente a união estável, como já é permitido desde 2011, mas também garante o direito da união civil sem qualquer restrição de gênero. A manifestação é fruto do requerimento feito pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
— Já era uma demanda, estamos facilitando o trabalho no Estado todo — explicou o juiz-corregedor Davidson Jahn Mello, um dos responsáveis pela aprovação.
Outros sete estados do Brasil permitem a união civil homossexual: Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Ceará, Alagoas, Bahia e Piauí. São 14 países no mundo que permitem o casamento para pessoas do mesmo sexo.

Os casais que nasceram fora do Estado não poderão se registrar em Santa Catarina. Segundo o juiz-corregedor, para o casamento é necessário entregar parte da documentação na cidade natal de cada um dos noivos.
— Para fazer a documentação há necessidade de publicação na cidade de residência e natal, como em qualquer união — explicou Davidson Jahn Mello.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina afirma que a partir de agora os cartórios e quaisquer estabelecimentos que possam envolver a união civil devem utilizar as mesmas regras em todos os procedimentos, independente do gênero das partes envolvidas. 

Fonte: Diário Catarinense

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Serginho Martinelli encanta jurados e passa de fase em programa da Record



Foto: Divulgação




O cantor Serginho Martinelli, que faz sucesso em Belo Horizonte  e em cidades da região do Vale do Aço, foi uma das atrações do quarto episódio do programa Got Talent Brasil, exibido pela TV Record nessa terça-feira, 23 de abril. O artista encantou os jurados e passou para a próxima fase da competição.

Depois de morar 3 anos e meio no Rio de Janeiro, cantando para o público carioca e 6 anos morando na Europa, cantando em Pubs, voltou ao Brasil em meados de 2008 para gravar um cd de músicas autorais e acabou ficando em Minas Gerais. Natural da Cidade de Nanuque/MG, estudou canto lírico em Belo Horizonte, na extinta Fundação Artistica, deixando de fazer o curso de música no Palacio das Artes, para tentar a vida musical fora do país. Lá na Europa, cantava desde o classico ao Hip Hop, também deixando encantados os turistas de todas as partes do mundo!

O programa está mostrando todas as audições; primeiro as de São Paulo e agora as do Rio de Janeiro. Serginho Martinelli se apresentou para uma plateia de aproximadamente 1 mil pessoas e para o trio de jurados: a modelo Daniella Cicarelli, o carnavalesco Milton Cunha e o cantor Sidney Magal. O artista Natural de Nanuque, porém residente em Belo  Horizonte desde os seus 6 anos de idade, cantou o sucesso “Dust in the wind”, da banda norte-americana Kansas, no estilo "new age"  numa versão de Sarah Brightman, com variações de vozes durante os dois minutos de apresentação.

Durante a música, os jurados mostraram-se impressionados. Antes do trio anunciar em uníssono que Serginho estava na próxima fase, o cantor Sidney Magal sacramentou: “Você é sensacional. As vozes que você fez são afinadíssimas, perfeitas, corretas e emocionantes. Você é simplesmente genial”.

O Nanuquense/Belorizontino agora vai aguardar o termino da fase de deliberação. Nessa etapa, os jurados se reúnem e voltam a assistir às apresentações dos que foram aprovados por eles. Dessa revisão sairão 48 candidatos, um dos quais é Serginho Martinelli, que vão para a fase de shows. É a partir dessa etapa que acontece a votação ao vivo do publico – que decide quem continua no programa. A competição fica acirrada e só os melhores chegam à final. O vencedor leva para casa um Toyota Etios e o prêmio de R$ 200 mil.

O formato do Got Talent está no ar em mais de 50 países. Recentemente, foi lançado na Bélgica, Vietnã, Peru, Equador e Nova Zelândia. America’s Got Talent, a versão americana, é a que está mais tempo no ar. Depois de sete temporadas de sucesso, atinge picos de audiência de mais de 12 milhões de telespectadores. No Reino Unido, é considerado o principal programa de entretenimento da última década. Com seis edições de sucesso, revelou a cantora Susan Boyle. No Brasil, o Got Talent é apresentado por Rafael Cortez, sob direção geral de Fernanda Telles, e com exibição pela Record nas noites de terça-feira.

Veja um pouco da apresentação do Nanuquense no Got Talent Brasil:
http://www.youtube.com/watch?v=4fgqDkdFS6k

Contato para Shows -  serginhomartinelli@gmail.com
Telefone para Show - (031) 91594033



Júnior Rios ensaia seu segundo CD



                                                                ​      Foto: divulgação



O cantor, produtor e compositor catarinense Junior Rios, vem se destacando rapidamente no cenário pop do momento, principalmente na internet.
    Com uma carreira musical ativa em Florianópolis, sua cidade natal, teve um destaque nacional ao vencer o quadro “GARAGEM DO FAUSTÃO” promovido pela REDE GLOBO DE TELEVISÃO em maio de 2009. Junior Rios ficou em primeiro lugar entre 50.000 (cinqüenta mil) participantes do Brasil inteiro após uma votação pela internet, que posteriormente lhe rendeu mais de 2 milhões de acessos no seu myspace, fã-clubes em diversos estados do Brasil, além da indicação ao Prêmio Multishow 2010 na categoria Experimente.


     Com todo reconhecimento e respeito de grandes músicos nacionais, o cantor foi expandindo seus horizontes, chegando a ficar em primeiro lugar na audiência do site de Portugal PALCO PRINCIPAL, inserindo a musica catarinense no mercado musical europeu.


       Após ter sido convidado pelo selo Oba Music à fazer parte do casting do GRUPO OBA ao lado de artistas como Charlie Brown Jr, O Surto, Armandinho e CPM 22, Junior Rios, com o apoio das Livrarias Catarinense, lançou seu CD ao vivo, gravado em Florianópolis, no Teatro Álvaro de Carvalho, que em poucos dias foi um sucesso de vendas na internet e finalizou o ano de 2010 fazendo um mega show no Réveillon de Florianópolis para 400.000 pessoas, sendo uma das principais atrações da noite.



    Em 2013, o cantor estará trabalhando no seu 2o CD, com músicas inéditas e participações de grandes músicos e amigos, além de finalizar seu Tour de divulgação do disco AO VIVO até final do ano.

Fonte: Site do cantor - http://www.juniorrios.com.br/#!release/c10fk
Clik para assistir o vídeo de Júnior Rios



segunda-feira, 22 de abril de 2013

I Sarau Cultural na Sureg-SC




 
 I Sarau Cultural - Foto: Ingrid Bezerra / Conab - Sureg-SC 12-04-13


         Nesta sexta-feira (12), a Sureg-SC realizou o I Sarau Cultural  Em Boa Companhia para comemoração dos 23 anos da Companhia e entrega de bótons aos empregados que completaram 25, 30, 35 e 40 anos de serviços prestados. Na ocasião também foram homenageados os aniversariantes do mês de abril.
        A estagiária de jornalismo Ismênia Nunes comandou o cerimonial que reuniu apresentações musicais, exposição de fotos, trabalhos manuais e varal literário.
        Foram entregues certificados aos empregados que protagonizaram as manifestações artísticas, e o superintendente Sione Lauro de Souza recebeu uma placa comemorativa em agradecimento pelos 10 anos de dedicação à Companhia no cargo de superintendente.

Ingrid Bezerra

sábado, 20 de abril de 2013

Discussão da Maioridade



 Não é apenas prender, o objetivo é reeducar o jovem e a família. A maioridade penal especial seria um instrumento de tirar estes infratores das ruas e das vidas das pessoas de bem.  Um sistema e uma lei especial precisam ser pensados.

Nesta sexta-feira, 19, o Jornal do Almoço levantou a discussão sobre a maioridade penal. O jovem entrevistado confessa que a primeira fez que tirou a vida de uma pessoa tinha apenas 11 anos e aos 19 acumula 9 mortes. Percebemos aí que a criminalidade não tem idade. Por este motivo voltamos a discutir novamente o tema “Maioridade Penal”. Precisamos esclarecer alguns pontos a respeito. Em primeiro lugar lembrar a existência do ECA que prevê medidas socioeducativas. O ECA hoje esquecido é importante e deve ser posto em prática, com certeza. Percebemos que crianças estão na criminalidade e não somente jovens com 16 anos. Há quem discorde de que a maioridade penal deva mudar. Mas temos que saber como ela deve mudar. Além de raciocinarmos todas as circunstâncias que envolvem o menor infrator, como a família, a educação, a falta de emprego e finalmente às drogas e o tráfico. A maioridade é necessária, mas precisamos criar regras diferentes, criar uma lei especial  o menor infrator. Além é claro, precisamos de um sistema educacional e prisional totalmente diferente do existente. Para tanto, precisaremos de projetos e de uma mudança em toda estrutura material e até mesmo de leis. Além é claro, de recursos para tal investimento.
O Centro Educacional São Lucas, até agora não saiu do papel. A promessa permanece apenas em planos, em promessas não cumpridas. Pessoas da área da educação, segurança, sociólogos, psicólogos precisam se reunir e trazer um tratado para resolver o problema.
            Michel Temer declarou ser contra a maioridade penal. Segundo ele, menores de 16 anos continuariam agindo da mesma forma na criminalidade e no tráfico, portanto não seria interessante a maioridade penal aos 16 anos já que os demais permaneceriam no crime. Concordo com Temer, a maioridade penal é algo ainda mais sério do que imaginamos. Precisamos pensar por que o ECA não funciona. Reativar sim o ECA, recoloca-lo em prática, melhorá-lo. Mas será que somente o ECA resolveria o problema da criminalidade entre estes jovens? Não. Temos certeza que somente o ECA não é suficiente. Precisamos de um sistema que possa prevenir e resolver os casos existentes. Tirar a criança e o jovem das ruas e da mira dos traficantes. Acabar com o tráfico. Precisamos de educação e de um atendimento estendido a família. Podemos sim falar da maioridade penal, não aos 16, mas aos 13 anos. Essa idade penal não seria a que conhecemos hoje e o sistema educacional e prisional teria uma nova cara, seria mais social, educativo e preventivo. Mas não podemos fechar os olhos para a realidade que vivemos. O nome que vamos dar a estes locais, pouco importa, o importante é saber que adultos não podem estar junto aos de menor idade, mesmo que a lei o considerasse maior. As prisões e mesmo os centros educacionais precisam ser um local de recuperação, não uma escola para o crime. A maioridade penal aos 13 anos é necessária para os menores que cometem crimes como homicídio, tráfico, estupro. Eles não podem e não devem ficar junto aos adultos, a separação e a reeducação, o acompanhamento à família é de suma importância. O jovem precisa estar cercado de profissionais que o direcionem novamente a uma vida correta. Não é apenas prender, o objetivo é reeducar o jovem e a família. A maioridade penal especial seria um instrumento de tirar estes infratores das ruas e das vidas das pessoas de bem.  Um sistema e uma lei especial precisam ser pensados. A criminalidade na fase jovem é uma realidade que não podemos mais deixar de ver e nem mesmo de tomarmos uma providência.

Por: Ismênia Nunes

Mudança da Maioridade Penal


   Em 2010, a polícia deu início a um trabalho de repressão aos marginais no Morro do Alemão no Rio de Janeiro. O ano passado vimos a intensificação do ataque as bases polícias. A violência sempre fez parte dos grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Há pelo menos 20 anos quando falávamos em violência pensávamos nestas cidades. Afinal os grandes centros pareciam ser o verdadeiro estopim da criminalidade.
                Hoje vemos que as coisas não são mais assim, a violência está por toda parte. A onda de ataques a Santa Catarina mostrou que não estamos tão protegidos como imaginávamos. Santa Catarina passou por dias de medo e até de violência. O prejuízo material não foi o maior dos problemas que o estado enfrentou. Além dele, outros prejuízos como a paz, o direito de ir e vir, a tranquilidade foram afetados.
Se ainda não bastasse os ônibus e carros particulares que foram queimados; o homem de bem perdeu seu direito a liberdade.  Enquanto isso os criminosos estavam impondo suas condições. O governo perdeu o controle da situação. E é para que possamos pensar um pouco a respeito que aproveitamos este espaço para lançarmos algumas ideias a respeito do tema.
             A criminalidade não pode agir como agiu para então o governo tomar uma providência; elas devem ser tomadas quando os primeiros sintomas aparecem. É assim que fazemos quando uma enfermidade nos bate a porta. Tentamos tratar do início, não esperamos que ela se agrave. E por que no governo, no controle da criminalidade teria que ser diferente? Por que tanta demora para que as primeiras providências sejam efetivamente tomadas?
O que parece é que não há interesse do governo para resolver a questão da segurança. O que nos deixa crer que cruzou os braços e quer que a criminalidade continue. Quem estará em nome do povo dizendo que faz algo, mas que na verdade trata o mal com descaso, despreparo, desatenção e superficialidade? Qual o verdadeiro interesse nisto tudo? O governo do estado não agiu com rapidez e prontidão, deixou que os acontecimentos tomassem forma. Para quê afinal foram eleitos?
O problema agora apresenta uma nova realidade. Não podemos mais viver no passado. As leis antigas que já não condizem com a nossa realidade, precisam ser mudadas com urgência. A lei que protege o menor não pode mais fazer parte da realidade deste século. Os tempos são outros e as leis também precisam acompanhar este desenvolvimento. Não podemos viver num passado onde os menores tinham atitudes completamente diferenciadas, eram outros tempos. Precisamos urgentemente aceitar que as coisas mudaram e a legislação precisa acompanhar esta mudança. Afinal apreender o menor e soltar amanhã não é solução. Se ele cometeu uma ação má, um crime precisa reparar o erro a sociedade.
            O Centro Educacional São Lucas, fechado há dois anos acabou sendo um grande intensificador do crescimento da marginalidade. E não foi difícil de perceber que o fato é uma realidade. Bastou que o local fosse fechado para que pudéssemos verificar o crescimento dos assaltos, mortes, além dos Ataques a Santa Catarina.
            Precisamos dar um basta a tudo isso. O Brasil necessita da mudança de leis, da diminuição da maioridade penal para 13 anos. Com 13 anos, o jovem já tem plena distinção do que faz. A lei foi feita para que o menor fosse protegido, mas não podemos proteger quem assalta, quem mata em detrimento das pessoas de bem. Não podemos deixar jovens que cometem crimes a solta enquanto os cidadãos de bem se trancam em suas casas.
             Um novo centro educacional deve ser construído com a mais breve urgência. Antes necessitamos do apoio dos legisladores e governantes. O povo pede, o povo clama, o povo quer respeito.

Por: Ismênia Nunes

Publicado no Jornal Diário Catarinense em 08-03-13 (dia da mulher) Caderno Continente Interbairros –Página inteira