domingo, 30 de setembro de 2012

Prefeito Djalma desmentido por moradora de São José

Policlínica de Barreiros - Foto: Ismênia Nunes



O Prefeito de São José, Djalma Berger é desmentido por cidadã Josefense quando afirma não haver filas em postos de saúde. Segundo o vídeo postado abaixo, o prefeito diz que é uma mentira deslavada pessoas se dirigirem aos postos às 4h da manhã.


Por: Ismênia Nunes



A saúde em São José anda cada vez pior. E nada melhorou na atual administração Djalma Berger, aliás, piorou. Os Josefenses têm que acordar duas, três horas da manhã para conseguir uma ficha para uma consulta, o que pode ser constatado no vídeo. Os exames de rotina como sangue chegam há demorar oito meses no município. Exames e consultas com especialistas são ainda mais demorados. Raras são os casos em que um paciente é atendido em menos de seis meses. Normalmente uma consulta ou um exame com especialistas chega a durar anos.
Enquanto isso, Djalma tenta enganar o povo com a construção de uma policlínica onde parou a obra várias vezes por irregularidades. Policlínica esta, que não está sendo paga com o dinheiro da prefeitura, mas o que aconteceu foi uma permuta de terreno público. Se nossos leitores observarem a policlínica é o prédio da frente, em branco e o prédio do fundo, bem maior é o que pagará a construção, ou seja, o prédio em questão é particular, será o pagamento da construção realizada pela construtora. Conforme noticiado anteriormente, uma lei de 2009, a lei dos 25% que fazia essa permuta. A construção da obra pelo uso dos demais 75% do terreno para pagamento da obra, ou seja, nenhum dinheiro da prefeitura foi investido. Djalma não tirou dinheiro do bolso nem da prefeitura, foi tudo um acordo de "amigos". Fica o questionamento, um terreno público pode ser utilizado para pagamento de uma obra pública e virar terreno particular? Agora os prédios do fundo serão da construtora que negociarão a seu bel prazer. Chamo a imprensa a buscar mais e falar do assunto. Afinal por que estão todos calados? Isto é possível? É legal é constitucional? 

vídeo postos de saúde
http://youtu.be/J4niKAdeaF8 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Estudantes sabatinam candidatos em São José

Divulgação



Cerca de 300 pessoas acompanharam debate
promovido pela Estácio nesta quinta-feira


Juliano Nunes
All Press Comunicação



Alunos da Estácio tiveram na noite desta quinta-feira (13) a oportunidade de fazer perguntas e conhecer melhor os candidatos à prefeitura de São José, em debate que lotou o auditório da instituição. Cerca de 300 pessoas acompanharam o evento, que contou com a participação dos quatro candidatos – Adeliana Dal Pont (PSD), Djalma Berger (PMDB), Fernando Elias (PTB) e Rafael Melo (PSOL).

Com mediação do jornalista e professor da Estácio Guillermo Culleton, o primeiro dos quatro blocos foi dedicado a perguntas formuladas exclusivamente por estudantes. As perguntas se concentraram em questões do cotidiano da cidade, abordando problemas vivenciados no dia a dia dos próprios alunos nas áreas de mobilidade urbana, segurança, saúde, educação e desenvolvimento econômico e social.

“Em nossos estágios nas unidades de saúde nos deparamos com profissionais sem formação técnica. Como melhorar esse quadro?”, questionou uma aluna de Enfermagem. “Temos pessoas capacitadas”, respondeu Djalma, atual prefeito, que reclamou do Governo do Estado: “O Hospital Regional (da rede estadual) não atende nossa demanda”. Quando em outro momento Adeliana afirmou que “hoje se demora três meses para fazer um exame de sangue”, o candidato do PMDB voltou a culpar o Governo, dizendo que “quando o Estado aumentar as cotas do exame para o município, a história será diferente”.

Fernando Elias, antecessor de Djalma na prefeitura, apontou que para São José ainda “falta a maternidade municipal, o hospital municipal e o hospital infantil municipal”. Rafael Melo atribuiu os problemas na saúde a “indicações políticas” e prometeu diminuir os cargos comissionados, realizar concursos públicos e eliminar as filas nas unidades de saúde.


COMPARANDO OS MUNICÍPIOS

Quando o assunto foi a economia do município, Djalma lembrou que São José liderou (em junho) a geração de empregos no Estado em números absolutos. Adeliana retrucou dizendo que, na economia, “São José perdeu muito para municípios vizinhos, como Palhoça”.

O atual prefeito de São José voltou a cobrar o Estado na área de educação, com afirmações como “compare uma escola do Estado e uma escola do Município” e “o Governo entrou na Justiça para não pagar o piso dos professores”, e na segurança, ao alegar que “em São José temos que custear as câmeras de segurança”. Foi quando Rafael Melo disse que “temos (no governo estadual) dois anos de PSD e oito anos de PMDB; esse grupo político é um só”.

Ao ser questionado por Rafael Melo sobre como implantará o Plano Diretor do Município, Fernando Elias disse que esse assunto “dependerá da Câmara, daqueles vereadores que serão eleitos agora”. E apontou a necessidade de planejamento para a região metropolitana: “Transporte coletivo não dá para resolver sem pensar em região metropolitana. Com a coleta de lixo e a mobilidade urbana é a mesma coisa”.

Estudantes aprovam iniciativa

“Foi muito legal a Estácio promover o debate. Pude decidir em quem votar."
"Ver um debate ao vivo é bem diferente da televisão”.


O reitor da Estácio, Rafael Villari, lembrou o valor do debate. “Há não muito tempo, não tínhamos no Brasil esta oportunidade de debater democraticamente os problemas da sociedade. Hoje, podemos escolher nossos representantes, por isso trouxemos os candidatos para fazer valer esse direito. Para nós da Estácio é uma celebração”.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

7 de Setembro - DIA DA PÁTRIA




Recordo-me de meus sete anos de idade, era sete de setembro, levantava cedo e me preparava para marchar. Nada podia faltar, o uniforme impecável, passado e ajeitado, também não poderia me atrasar. Tinha muito orgulho de participar daquele desfile de 7 de setembro.
Chegava cedo à escola, os alunos todos uniformizados, em fila, já havíamos passado meses ensaiando a marcha para que tudo saísse dentro do esperado. Todos estavam lá, professores, alunos, diretores e meus pais. Era um dia festivo e alegre.

Era também comum cantarmos o hino nacional, mas não somente neste dia, na verdade todos os dias antes do início das aulas, em posição de sentido, todos ali ficavam e cantavam o hino nacional. Todos cantavam junto com a música. Somente depois disto íamos para sala de aula...

Voltando a marcha do sete de setembro, este dia tão especial para uma criança de sete anos, após a organização da fila, dos alunos, saímos em direção ao local de desfile, uma verdadeira procissão. Muitas pessoas nas laterais das ruas acompanhavam nossa passagem.

Chegando ao local não demorava para que iniciasse a tão esperada marcha. E das oito horas da manhã até quase meio dia marchávamos incansavelmente e com muito orgulho. Logo em frente observava meus familiares que ali também estavam assistindo aquele evento. 

Marchávamos com alegria e vontade tendo cuidado acompanhar os tambores. Sabíamos que quando estes batiam mais forte tínhamos que marcar mais o passo, a marcha. Ao final acompanhávamos os professores a escola para apanhar nossas coisas e depois cada um ia para sua casa.

Muitos nem sabem o que seja marchar. Mas por que será que tudo isto foi ignorado e deixado de lado? Por que as pessoas não têm mais essa visão, essa alegria? Seja criança, adulto, não vivem mais o sete de setembro, não existe mais essa valorização do desfile.  O hino nacional, a maioria dos brasileiros não sabe nem cantar. Não falamos aqui de aceitarmos os erros de um passado. Mas de podermos perceber que acima de tudo somos brasileiros, e que o Brasil ainda é um bom lugar de se viver.

VALORIZAR

Ainda não sabemos valorizar nosso país. A paz que temos, o alimento a mesa todos os dias, mesmo que arroz e feijão, não sabemos o que é viver num país onde não há comida, saúde pública, saneamento básico, iluminação pública e as coisas mais simples de nosso dia a dia como água potável e um chuveiro quente.  Que possamos agradecer por sermos brasileiros, temos muito e não valorizamos. Infelizmente não conseguimos ver que somos privilegiados, só sabemos reclamar, vamos olhar pra nós e para os que sofrem lá fora. Agradecer e reconhecer o que temos e o que somos... Talvez um dia quando deixarmos de ter o mais básico como tantas pessoas que não a tem em países que vivem na miséria lá fora. 

O Haiti e a Africa são exemplos de extrema pobreza, mas que não nos cabe pensar afinal não é nossa realidade de vida. Países que ainda vivem um clima de guerra, fome e outras desgraças. Somente quando passarmos por coisas neste sentido é que quem sabe iremos refletir. Enquanto isto muitos continuarão a fazer pouco caso de tudo o que aqui mostramos.

Afinal, ser brasileiro é ter orgulho de aqui viver. Muitos pensam em morar no exterior, mas quem sabe um dia, estando fora do país ao ouvirem uma música brasileira tocará em seus corações e lembrarão como eram felizes no Brasil. Que possamos saber agradecer ao que somos e o que temos, e poder dizer o refrão da canção: “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...”

Ismênia Nunes



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Incêndio na Avenida das Torres

Foto: Ismênia Nunes



Por: Ismênia Nunes


Final de tarde, caminhando, avisto ao longe fumaça e fogo. Cerca de 1 km e meio de distância do local em que me encontro. O fogo estava auto, podia-se enxergar as chamas de longe.. Indignada ligo para o corpo de bombeiros que diz não ter ainda recebido nenhuma ligação informando o incêndio. Logo em frente avisto algumas pessoas na rua e outras simplesmente paradas em frente a um bar. Raciocino: “Como as pessoas cruzam os braços nestes momentos?” Se colocam numa postura totalmente indiferente ao que acontece. Por que não exercem sua cidadania e colaboram? Por que até aquele momento ninguém havia ligado para os bombeiros? Penso na falta de interesse do povo em colaborar, em ajudar, um simples gesto que custa tão pouco, mas que faz grande diferença. Qual o motivo das pessoas serem tão desligadas? O que teria causado o incêndio?
Uma hora depois volto a ligar para o corpo de bombeiros para me informar da situação no local. Para minha surpresa, respondem-me que não encontraram o foco. Mais uma vez as questões voltam a minha mente: “... Os bombeiros não encontram o fogo, como? A fumaça podia ser vista de longe!” Naquele instante percebi que não havia pedido a identificação na hora do atendimento, aquilo também fez diferença.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Almoço Beneficente - PATA DE ANJO


Pessoal, é com imenso prazer que convidamos para o 



Compareçam! Compartilhem!                                     
Contamos com vocês! Ajudem a divulgar...