terça-feira, 24 de julho de 2012

Amelia Earhart pioneira na aviação dos anos 30






Por: Ismênia Nunes
Fonte: Terra

Caros leitores, hoje ao entrar na net me deparei com uma homenagem a uma pioneira da aviação. Trata-se de Amélia Earjart que foi considerada a primeira mulher a voar sozinha o Oceano Atlântico, e isso em tempos em que as mulheres ainda não tinham a soberania e vez como os dias atuais, foi em 1937 que Amélia atravessou todo Atlântico pela primeira vez. Amélia além de voar também era escritora e defensora dos direitos das mulheres, não é maravilhoso? Em seus livros escrevia sobre suas experiências na aviação além de escrever artigos para jornais.
Amélia é homenageada pelos 115 anos como pioneira da aviação americana, mas independente de nacionalidade era uma mulher. Era realizou esta façanha numa época em que a maioria das mulheres era vista tão somente como dona de casa e esposa, tempos em que as mulheres em grande parte nem sabiam ler. A aviadora e escritora desapareceu no Oceano Pacífico quando tentava realizar uma volta ao mundo em 1937, aos 39 anos de idade e foi declarada morta em janeiro de 1939. Muitos mistérios envolveram sua morte ou mesmo seu desaparecimento já que o corpo da aviadora nunca foi encontrado. Até os dias de hoje tudo que envolve Amélia é visto com fascínio que chegaram a teorizar o que poderia ter acontecido com Amélia. Há quem acredite que ela não tenha morrido, mas sim desaparecido, uma destas teorias afirma que ela estaria nas mãos de forças japonesas como espiã. Outra que teria chegado ao destino e que teria mudado de identidade e que estaria vivendo em Nova Jersey.
Um grupo de cientistas e admiradores chegou a organizar uma expedição para tentar por fim ao mistério. A expedição partiu para ilha Nikumaroro, em Kiribati, na zona centro-oeste do Pacífico, em uma tentativa de resolver o caso e responder a questão: Amélia teria sobrevivido ou não da suposta queda?
Pelo sim, pelo não, fica nossa homenagem e nosso orgulho de saber que uma mulher também tenha realizado esta façanha. 




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Casa onde nasceu Santos Dumont

Casa onde nasceu Santos Dumont



Fonte: Side da Cidade de Santos Dumont, antiga Palmira
http://www.santosdumont.mg.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100131708



Santos Dumont que nasceu em Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira, mas precisamente na  “Fazenda de Cabangu”, hoje conservado como museu, guarda a historia do Pai da Aviação.
Dr. Henrique Dumont, filho de franceses, casou-se com Francisca, uma portuguesa que morava em Minas Gerais. Tiveram oito filhos: Henrique, Maria, Rosalina, Virgínia, Luiz, Gabriela, Alberto, Sofia e Francisca.

O nascimento de Alberto Santos Dumont foi marcado pelo espírito de aventura, que caracterizou toda sua vida. Seu pai, corajoso engenheiro, empreitou em 1872 a construção do trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II entre as localidades de João Gomes (posteriormente Palmyra e hoje Santos Dumont) e João Aires. Foi para melhor realizar seu trabalho que levou a família para uma casa no canteiro de obras, local de nome “Cabangu” onde nasceu o sexto filho que se chamou Alberto (em 1873).

A permanência da família no Cabangu foi relativamente curta; em 1875, terminado o contrato de Dr. Henrique com a ferrovia, a residência foi transferida para Valença - RJ e posteriormente para a fazenda Arindeúva em Ribeirão Preto – SP - onde se dedicou à plantação de café.
Alberto Santos Dumont mostrou-se desde cedo herdeiro do senso prático e da inteligência brilhante de seu pai.


139o. Aniversário de Alberto Santos Dumont

Santos Dumont distribuiu aos pobres
prêmio que ganhou com 14 Bis

Casa de Santos Dumont em Minas

Pioneiro da aviação

Alberto Santos Dumont

20/7/1873, Palmira, atual Santos Dumont (MG)
23/7/1932, Guarujá (SP)

Fonte: Educação Uol - Biografias
http://educacao.uol.com.br/biografias/alberto-santos-dumont.jhtm




Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.

Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.

Primeiro vôo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o 
primeiro vôo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.

Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.

Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.

Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.

Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.

Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.

Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.

Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.

Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.

Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.

Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.

Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.

Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.

De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nelson Mandela completa hoje 94 anos


 Nelson Mandela conversa com Ruth First, durante o seu primeiro julgamento em 1957. Ruth First era escritora e socióloga e membro do ANC e também foi acusada no julgamento. Ela foi morta por uma carta-bomba em Moçambique em 1982. (Foto: Bob Gosani/ AP)  



Fonte: Portal São Francisco
Fotos: Yahoo Brasil e Portal São Francisco




Símbolo da luta contra a segregação racial, Nelson Mandela ficou 27 anos preso na África do Sul, mas conseguiu libertar os negros da opressão do apartheid.
As Nações Unidas reconhecem o dia 18 de julho como o Dia de Mandela e convocam a todos que façam boas ações em pelo menos 67 minutos do dia, um minuto para ano de vida política ativa de Nelson Mandela.


Foto: Sthephane de Sakutin/ AFP


A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência.
Desde jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra a população negra.
Mandela foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo Congresso na luta contra o apartheid.
A partir daí ele foi o líder do movimento de resistência à opressão da minoria branca sobre a maioria negra na África do Sul.
Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo.
Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presidentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder.
Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. Sua liberdade foi um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um fato histórico onde os negros puderam votar pela primeira vez em seu país.


Nossos olhos se voltam para lembrar e conhecer um pouco mais sobre Nelson Rolihlahla Mandela.
Nascido em Qunu, 18 de julho de 1918, Nelson Mandela é advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999.
Principal representante do movimento antiapartheid, Nelson Mandela é sim um guerreiro em luta pela liberdade, bem ao contrário do que considerava o governo sul-africano, o qual temia suas atuações por classificá-lo como um terrorista.
Como jovem estudante de Direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, o qual negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e econômicos.
Uniu-se ao Congresso Nacional Africano (conhecido no Brasil pela sigla portuguesa, CNA, e em Portugal pela sigla inglesa, ANC) em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do ANC/CNA.




Trajetória política: luta pela liberdade

Depois da eleição de 1948 da a vitória aos africanos Partido Nacional apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (março de 1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do CNA e outros grupos antiapartheid.
Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros.
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves.




Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua (apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar ações armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).
No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti-apartheid ao redor do mundo.
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem!
Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.



Alguns radicais ficaram desapontados com os rumos de seu governo, entretanto; particularmente na ineficácia do governo em contar a crise de disseminação da SIDA.


Caminhadas pela paz

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush.
Ele é uma das duas únicas pessoas de origem não-indiana a receber o Bharat Ratna - distinção mais alta da Índia - em 1990. (A outra pessoa não-indiana é a Madre Teresa de Calcutá.) Em 2001 tornou-se cidadão honorário do Canadá e também um dos poucos líderes estrangeiros a receber a Ordem do Canadá. Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos controversos, atacando a política externa do presidente estadounidense Bush.
No mesmo ano, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a SIDA chamada 46664 - número que lembra a sua matrícula prisional.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Sua saúde tem sofrido abalos nos últimos anos e ele deseja aproveitar o tempo que lhe resta com a família. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a SIDA.
Naquele mesmo mês ele viajou para a Indonésia, a fim de discursar na XV Conferência Internacional sobre SIDA. Em Novembro de 2006, foi premiado pela Anistia Internacional com o prêmio Embaixador de Consciência 2006 em reconhecimento à liderança na luta pela proteção e promoção dos direitos humanos.




Família

Nelson Mandela casou-se três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano e aliado do CNA.

Viver ao lado de Nelson Mandela

Organizador do livro Mandela: Retrato Autorizado, o professor e político sul-africano Mac Maharaj destacou, em recente visita ao Brasil, quando palestrou no Seminário Diversidade Cultural, em junho último em Brasília, destacou em entrevista ao boletim eletrônico Informe Palmares o que representou para ele conviver com Nelson Mandela.
Para Mac Maharaj, "Mandela lhe deu a liberdade e lhe incentivou a buscá-la. Foi um grande privilégio viver por 12 anos na prisão com Mandela e aprender com ele, tê-lo como mentor e aprender as verdadeiras qualidades de um líder, que podem ser resumidas em uma palavra: um verdadeiro líder é um servidor do povo".

Frases de Nelson Mandela
Sinto-me como um jovem de 50 anos.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá à próxima refeição e há crianças com fome que choram.
Eu faço tudo isso em nome dos princípios morais, segundo os quais não podemos abandonar aqueles que nos ajudaram nos momentos mais sombrios da historia do nosso país.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Creches recebem livros nesta terça

Divulgação - foto ilustrativa



Por: Juliano Nunes
Fonte: All Press



                  Duas creches de São José receberão nesta terça-feira (17) livros infanto-juvenis novos, arrecadados pela Estácio de Sá na campanha “Compartilhe palavras. Doe livros”.
                 A iniciativa vai beneficiar as instituições Vinde a Mim as Criancinhas, no bairro Ipiranga, e Monte Moriat, no bairro Forquilhas. A entrega do material será marcada com uma contação de histórias às crianças com a participação de professores da Estácio.
                Serão entregues no total 300 livros – 150 arrecadados e 150 doados pela própria instituição. “O hábito da leitura estimula a criatividade e amplia os horizontes do conhecimento, o que é fundamental para a educação. Daí a importância do estímulo à convivência com os livros desde a infância”, afirma a diretora acadêmica da Estácio, Priscila Monteiro.

                Promovida nacionalmente, a arrecadação dos livros ocorreu em junho envolvendo acadêmicos e comunidade nas 36 cidades de 17 estados onde a Estácio está presente. O critério para a escolha das instituições que receberão os livros foi a carência. Para cada exemplar arrecadado, a Estácio doou mais um.



PROGRAMAÇÃO DAS ENTREGAS:

- Das 9h30 às 10h30 na Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas
  Rua Otto Malina, 1306, bairro Ipiranga, São José.
- Das 10h30 às 11h na Creche Monte Moriat 
   Rua Joaquim José Meurer, 123, bairro Forquilhas, São José.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bragança Gastronomia - Z Perry Restaurante

Site Bragança Gastronomia



Fonte: Site Bragança Gastronomia
Por: Ismênia Nunes

Feijoada - A Feijoada Especial faz sucesso entre personalidades catarinenses, nos almoços de sábados, no inverno, atraem o paladar de hóspedes e clientes em geral.
Espaço de bom gosto e requinte, com o melhor da cozinha contemporânea, à beira mar. Oferece serviço à la carte para até 120 pessoas e, em eventos com buffet, disponibiliza 96 lugares em agradável ambiente climatizado.
Lembrando que o nome do restaurante é uma homenagem ao aviador Francês Antonie Sant Exupéry - http://blogismenianunes.blogspot.com.br/2011/12/saint-exupery.html, se você não lembra de quem falo, Exupéry foi o autor do livro O Pequeno Príncipe http://blogismenianunes.blogspot.com.br/2011/12/o-pequeno-principe.html.

O neto do escritor Francóis d'Agay, que vive na frança e já é idoso, chegou a visitar o restaurante. Mas infelizmente não existem registros fotográficos. Uma pena, mas fica aqui o convite para apreciar uma saborosa feijoada. Aliás, com este friozinho, vai muito bem. Bom apetite!



Endereço: Alameda César Nascimento, 646 - Hotel Jurerê Beach Village
 Bairro: Jurerê Internacional
 Cidade:Florianópolis


Capacidade: 120 pessoas
Telefone: (48) 3261.5140
Email: eventosjbv@redebraganca.com.br
Horário de Atendimento: De segunda-feira a segunda-feira

José Acácio Santana - Serenata para o Maestro

Foto: Blog Notícias do DAC da UFSC


Maestro José Acácio Santana


Por: Ismênia Nunes
Fonte: Rádio CBN




Parece que foi ontem que o grande maestro José Acácio Santana partiu para outro plano, e neste sábado, dia 14 de julho acontecerá uma missa de um ano de falecimento de nosso mais precioso maestro. A missa acontecerá na Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara às 19h 30min. Após a missa haverá uma Serenata para o maestro. Uma justa e merecida homenagem ao grande homem da música.

José Acácio Santana faleceu no dia 11 de julho do ano passado no Hospital de Caridade em Florianópolis, aos 71 anos, vítima de câncer. Aos sete anos de idade já manifestava amor pelas notas musicais. E aos 14, saiu de sua cidade para fazer seminário em São Ludgero (SC), mas desistiu de ser padre para cursar faculdade de música em Curitiba (PR). Depois, casou-se, teve três filhos e foi morar em Florianópolis.

Em Curitiba, no Instituto Rainha dos Apóstolos e na Universidade Federal do Paraná, estudou os cursos superiores de Regência, Composição, Piano e História da Música. Recebeu aulas particulares dos seguintes mestres: Fúrio Franceschini, Rodrigo Hermann, José Penalva e Joanidia Sodré. Era graduado em regência e composição em Colônia, na Alemanha.

José Acácio tinha graduação em seis cursos superiores em música, 900 obras ensaiadas, 10 discos produzidos e criou mais de 1500 corais no Brasil e vários outros no exterior. Possuía especializações em: Técnica Vocal, Música na Pré-História, Folclore Musical, Filosofia da Arte, Psicologia Musical, Crítica Musical, Didática do Canto e da Música, Apreciação Musical, Musicografia, Musicoterapia, Música Sacra e Litúrgica, Regência, Composição, Interpretação, Antropologia Coral, Expressão Corporal e Dinâmica Musical. Realmente um grande arsenal no conhecimento musical.

José Acácio Santana nasceu em São Pedro de Alcântara município catarinense que hoje tem 4.704 habitantes. Foi o responsável por diversos hinos em nosso estado, entre eles o hino de Criciúma, além de ser poeta e professor. Mas, sua especialidade era em Canto Coral Sacro. Seu trabalho como maestro foi sempre voltado para o incentivo do canto coletivo e de acesso público. Realizou cerca de 3 mil concertos. Só em Santa Catarina mais de 1000 grupos se beneficiaram do seu trabalho.  Realizou turnês pela Europa. Foi Regente do Coral da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, o qual obteve elogiosas referências da imprensa internacional e da crítica especializada. Foram 33 anos de dedicação ao coral da UFSC, de 1964 a 1996. Atuou como coral piloto, dentre mais de 40 corais do Estado, quando da vinda do papa João Paulo II a Santa Catarina, em outubro de 1991, para a beatificação de Madre Paulina. José Acácio foi diretor e regente do Coral Acorde Coração de Jesus, de Florianópolis Santa Catarina, formado por 150 integrantes. Gravou doze CDs pela Paulinas/COMEP.

Em 1994, o Coral da UFSC em turnê europeia, realizou apresentações em Portugal , Espanha, França, Alemanha e até no Vaticano na cerimônia presidida pelo papa na Praça de São Pedro. Um repertório variado de músicas eruditas e populares mostrou com sucesso a atuação do grupo catarinense.

Sua última grande obra, como conta a irmã Maria Laura, foi a ópera "O Imigrante", sobre o centenário da imigração alemã em SC. A irmã conta que o maestro era alegre e sempre tinha uma rima para tudo, o que herdara do pai, repentista. Exigente e perfeccionista, não admitia deslizes dos músicos as notas tinham que ser executadas exatamente como estavam escritas.

Pioneiro no Brasil nas composições litúrgicas possuía a invejável unidade musical e literária em suas composições, onde convivem harmoniosamente o poeta e o músico, de maneira plena. Versátil, compunha desde canções infantis a óperas.

Conhecido como o Missionário da Música, Acácio transformava seus talentos em frutos acessíveis a todos. Ele alcançou renome internacional, pela extensão e variedade da sua obra musical e poética, que abrange desde a canção infantil até a ópera e os oratórios eruditos. Não fugia ao compromisso de servir, com sua arte, aos pequenos grupos artísticos e às comunidades.

O maestro recebeu várias homenagens e medalhas, entre elas “Medalha do Mérito Coral Brasileiro”, “Mérito Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina”, “Medalha do Mérito Anita Garibaldi”, “Batuta de Ouro”, “Cidadão Honorário” de mais de 30 municípios brasileiros.

Tive a oportunidade de conhecer o maestro José Acácio Santana, quando participei de um encontro de corais em São Pedro de Alcântara nos fins dos anos 80. Foi emocionante participar daquele encontro de corais. Minha preferida era: DEMIS ROUSSOS - GLORIA IN EXCELSIS DEO   Integrava o Coral “Sagrados Corações” de Barreiros - São José SC. Esta linda sinfonia é muito bem representada por Andrea Bocelli, aliás esta seria minha homenagem ao maestro. A música nos leva aos céus: Assista o vídeo com Bocelli - Angels We Have Heard on High - Andrea Bocelli and David Foster, http://www.youtube.com/watch?v=THg8Yes6zec&feature=endscreen&NR=1

Pesquisa: Letras.com.br, Clickrbs, Blog Notícias do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC,



http://www.youtube.com/watch?v=x0YAtWPr990&feature=fvwrel

http://www.youtube.com/watch?v=UQnokGazCzg



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Outono de Sonhos - Comentário

Foto: Divulgação



O livro “Foi assim que te amei”, “Outono de Sonhos”, da escritora Adriana Brazil, trouxe-nos uma belíssima e apaixonada história de amor, um amor que consegue superar todas as barreiras, todas as dificuldades e até todos os preconceitos. A história pode nos mostrar  que vale a pena investir, acreditar quando o verdadeiro amor faz parte de nossas vidas. O amor vivido pelos personagens Helen e Andrew nos mostrou que quando o amor é puro e verdadeiro nada pode atrapalhar, nada pode impedir. E foi assim que o amor de Helen e Andrew trouxe uma linda história apaixonada e pudemos vivenciá-la a cada dia com seus protagonistas. Sim, a autora queria nos trazer uma parcela de como aconteceu e como cada personagem viveu esse “Outono de Sonhos”, realmente um grande amor.

A autora Adriana Brazil escreveu a história “Foi assim que te amei”, “Outono de Sonhos” inspirada em nossa Ilha Encantada, Florianópolis e no livro ela menciona diversos lugares de nossa linda e maravilhosa cidade. A história tem inicio com os estudantes da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, Helen é uma universitária. Adriana descreve lugares lindos de nossa cidade como a Lagoa da Conceição, Praia Mole e ainda menciona o bairro Itacorubi e Jurerê Internacional. É claro que para saber um pouco mais, meus caros leitores terão que conhecer essa magnífica obra onde a autora vive cada momento intensamente.

A história é realmente um sonho, linda, maravilhosa, gostosa de ler, você leitor com certeza conseguirá sonhar e viver um sonho que com o passar do tempo virou realidade. O livro “Foi assim que te amei”, “Outono de Sonhos” não dá um ponto final e não termina por aqui, ele continua em todas as estações e reforça que ainda é possível amar e ser amado. É um livro, para leitores de oito a oitenta. Ele mostra como os personagens viveram esse grande e intenso amor, nesta Ilha Encantada, nesta Ilha da Magia chamada Florianópolis.

A capa do livro é uma fotografia da fotografa Evany Bastos e a própria Adriana Brazil a ilustra em frente a um lindo lago, já a contra capa é uma fotografia da nossa ponte Hercílio Luz, capturada pela autora quando em visita a cidade.

Parabenizamos a autora, e seus dotes literários que nos trouxeram tão linda história de amor onde o palco passou a ser nossa cidade de Florianópolis. E ainda não podemos deixar de mencionar a editora Novo Século por ter acreditado em Novos Talentos.

Este belo livro é apenas um, de tantos outros, como já dissemos, de um lindo e dedicado trabalho da autora Adriana Brazil e que pude conhecer pessoalmente, uma pessoa simpática e querida. Adriana Brazil tem feito viagens por todo o país levando essa linda história a todos que com certeza irão amar. Entre as cidades em que já levou seus livros destacamos: Florianópolis, como não poderia deixar de ser, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Bahia. Em Florianópolis podemos encontrar seu livro na Saraiva MegaStore do Iguatemi Schopping. Agora é aproveitar para ler esse maravilhoso livro: “Foi assim que te amei”, “Outono de Sonhos”.

Ismênia Nunes