sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Jornalista Jucinei Cardoso


Foto Ismênia Nunes



 Por Ismênia Nunes


Jucinei Cardoso, 32 anos, é editor chefe da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina

Jucinei Cardoso, jornalista formado em 2001 pela Unisul, natural de Santo Amaro, funcionário da Assembleia Legislativa (AL) há seis anos e, desde então, exerceu as funções de produtor, editor, repórter, apresentador, hoje editor chefe.
Ao questionarmos se antes do jornalismo idealizava a profissão, ele nos diz que não. E como todo adolescente tem suas dúvidas, ficava pensando o que iria escolher. Ainda no segundo grau, alguns colegas de turma chamavam a atenção o aconselhando a fazer jornalismo, devido ao tom de voz. Como nutria uma simpatia e essa profissão, tinha uma habilidade em produzir texto e em língua portuguesa, volta e meia se via com uma gramática em mãos, tinha sede de saber; pesquisou sobre o curso de jornalismo e identificou-se, imediatamente, com ele.
Enquanto estudante de jornalismo, Cardoso defendeu a tese Análise da linguagem utilizada na editoria policial, e acrescentou: foi muita leitura, muita pesquisa. Observou que havia jornalistas os quais acabaram assimilando os termos que fazem parte da editoria policial, esses traziam à baila para seu dia a dia, como exemplo, cita o jornalista catarinense Hélio Costa.
Em relação ao jornalismo, sua visão teve um novo conceito depois de conhecer melhor a profissão. Antes o via como algo glamoroso. Hoje seu olhar é outro, vê a profissão com responsabilidade, respeito às pessoas, às fontes e entende, com mais propriedade, a função de jornalista. A profissão ainda lhe faculta conhecer pessoas, o que, de certa forma, auxilia em várias nuances de sua vida e carreira, como ser indicado, por amigos a um cargo.

Foto Ismênia Nunes

Nestes dez anos de profissão, atuou em diversas instituições, tendo iniciado como apresentador num projeto da própria faculdade, o SBT Metropolitano e, desde o início, identificou-se com a função. Posteriormente, trabalhou no Jornal O Estado ainda como estagiário, na editoria geral. Em seguida num Programa Independente onde era o produtor. Devido à participação no projeto SBT Metropolitano retornou à emissora, como repórter e produtor, e logo depois vindo a atuar na TV COM também como repórter e produtor, seguindo no trabalho foi o produtor de uma Produtora de Vídeo, e agora se encontra há seis anos na Assembleia. Num primeiro momento, não se via fazendo televisão, era tímido dizia, porém, com a prática de projetos na própria faculdade, tendo sido escolhido como apresentador desde então chegou à conclusão que era o que queria fazer.
Quando questionado em relação aos erros cometidos pelos jornalistas e locutores, ele nos responde que isso ocorre devido à grande velocidade dos fatos, pois vivemos num ritmo alucinante. Mas que também pode acontecer por desatenção, por não haver checado uma informação, por exemplo.
Ressalta que, acima de tudo, ama o que faz e para ele é o mais importante. 
Aconselha aos estudantes de ensino médio a escolher algo de que gostem. Diz que o bom profissional é exatamente aquele que ama o que faz e tem prazer profissional. Fala da doação que a profissão exige, mas que as pessoas notam que você gosta de seu trabalho. É necessário identificar-se, ter habilidade. O trabalho não é um peso, é um crescimento, uma troca de experiência. Cardoso diz que curte a profissão, e que os jovens devem pesquisar, olhar as grades curriculares, verificar o mercado. Para o bom profissional, sempre existe espaço. E acrescenta, que apesar dos dez anos de jornalista, continua num eterno aprendizado e constante aperfeiçoamento.