sexta-feira, 22 de outubro de 2010

IMPASSE




Documentário IMPASSE – Em 22/10/10 agora na UDESC será novamente exibido o documentário impasse lançado no dia 16 de setembro 2010 na Reitoria da UFSC, em razão da semana do jornalismo. Na ocasião havia aproximadamente 700 estudantes no local. O auditório estava lotado, e no saguão da Reitoria foi colocado um telão para que outras pessoas pudessem também assistir. As pessoas estavam sentadas no chão, outras tantas em pé e ainda uma outra quantidade do lado de fora da reitoria. O vídeo mencionava os epsódios que contestavam sobre o aumento do preço do transporte. Na verdade falava-se em várias questões além de reclamarem o aumento, alguns queriam a Tarifa Zero, projeto do Engenheiro Lucio Gregori. Falava-se também em Passe Livre. Houve outras manifestações anteriores. Porém a  data marcada para a lembrança do episódio foi o 31 maio de 2010. Os jovens estudantes resolveram agir com relação ao sistema de transporte da cidade de Florianópolis. Queriam manifestar seu direito de protestar. Houve confronto com a PM, a cidade virou um caos. Anterior a essa data houve outras manifestações também muito expressivas, foram os anos de 2004 e 2005 onde tudo teve início. Na verdade no ano em que a manifestação surgiu foi onde o tumulto era geral, não havia ônibus, alguns foram depredados, os manifestantes não respeitavam a PM, havia um verdadeiro enfrentamento das forças policiais. O povo, a população ficou no meio do fogo cruzado, até bombas de efeito moral foram utilizadas para tentar minimizar a situação. Mulheres que passavam pelas ruas com crianças pequenas que vinham das escolas, creches temiam por seus filhos, e pelo desfecho daquilo tudo. As pessoas não conseguiam ir para suas casas, eram filas e filas, a polícia tentava manter a ordem, as negociações não aconteciam, foram dias de muita luta e sofrimento; se para os estudantes, para a população o impasse era maior, afinal ir para o trabalho era dificil, alguns iam de carona. Mas voltar? E a creche para crianças? Como passar por dentro da cidade com aquilo tudo acontecendo?




A ponte foi fechada pelos manifestantes. Porém isso não permaneceu por muito tempo, a PM interviu, apesar disso, neste momento as filas já eram imensas. O clima de nervosismo era geral a população que aguardava pegar coletivo era por demais grande e o caus no trânsito era inevitável. Os ônibus saiam lotados. Mas isso não diminua as filas em ocasião do fechamento da ponte. Ao final houve um acordo com a prefeitura e conseguiram baixar a passagem. O Impasse teve fim. Pelo menos era o que parecia.
            No dia 16/10/10 após a exibição do documentário os estudantes sairam em passeata e fecharam o trevo da UFSC por  cerca de 15 minutos. Liberado somente com a presença da PM. Qual o motivo de novamente fecharem a via pública? Será que os manifestantes só queriam causar tumulto?
PARTICULARMENTE não achei uma manifestação positiva afinal a cidade parou e o direito de ir e vir foi privado a muitos, a violência era visível. Os manifestantes não se importavam com os transausentes no local. A população, foi ignorada; mulheres com crianças, os idosos, o bem público. Era comum ver ônibus com vidros quebrados, ônibus queimados, atirava-se pedras nos coletivos, os lixos da cidade jogados ao chão, mas isso o vídeo Impasse não mostrou. E até porque não dizer o insulto a policiais; eram ofenças mencionando o nome da mãe, cuspes no rosto. Afinal eles estavam ali cumprindo o seu papel, tentando manter a ordem. Houve entrevistas com autoridades e neste momento havia uma total ironia, eram coros de risos e deboches. Universitários? Será? Com uma educação dessas? Uma total falta de respeito.
Valor venda DVD: 15,00
Documentário ESTRÉIA: 16 de setembro de 2010. 19h30, Auditório da Reitoria da UFSC. 
2ª. EXIBIÇÃO - 22/10/10 na UDESC.
Fotos: Juliana Kroeger e Hans Denis Schnaider.
Direção, Produção e Roteiro: Fernando Evangelista e Juliana Kroeger (Jornalistas).
Desenvolvedor Site: leandro.db@gmail.com
Realização: DOC DOIS comunicação
Patrocínio: UFSC, Apufsc, Sinergia Cut, Sindicatos Bancários, Associação dos Docentes da Faculdade da Udesc.Equipe: Produção Executiva: Marino Mondek
               Direção de Fotografia e Operação de Câmera: Fernando Evangelista
            Comissão de Edição: Carlos André dos Santos (Cazé), Fabrizio Reis Luciani,       Vinícius.
               Site: Leandro Monteiro dal Bó
               Assessoria de Imprensa: Luiza Bodenmüller


Ismênia Nunes


Defesa do Diploma de Jornalista






A FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas juntamente com seus sindicatos espalhados pelo território nacional defende a votação ainda para este ano da PEC Proposta de Emenda Constitucional que fala da defesa do diploma para a classe jornalística, além da Regulamentação da Profissão.
            O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina alega que existem dois tipos de profissionais, o que está jornalista, ou seja, trabalha na área já há algum tempo, mas que não tem o diploma e o que efetivamente é formado e que desta forma é jornalista por formação profissional. Defende que o profissional que está jornalista e que trabalha de carteira assinada na área terá esse reconhecimento profissional, por direito conquistado, podendo se filiar ao sindicato da categoria.  Mas continua por valorizar e apoiar o diploma, o aperfeiçoamento e o reconhecimento profissional.
            Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, o piso da categoria de jornalista é de R$ 1.300,00 com uma jornada de cinco horas podendo estender-se por mais duas horas.
 Foi constatado numa pesquisa realizada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo que esses profissionais, desempenham um quadro de trabalho estressante, sem sábado, domingo feriados. Tendo graves conseqüências para a vida pessoal, familiar, além de consequências para a saúde física e mental.
 O Sindicato fala em uma saída coletiva, para que toda classe seja atendida, além de não termos a profissão regulamentada, não temos um salário nacional, o salário de Santa Catarina não é o mesmo do de São Paulo e Rio de Janeiro que atinge uma média de R$ 1.800,00 a R$ 1.900,00, trabalhando cinco horas por dia.        
 Existem profissionais que desempenham a mesma função de jornalista, porém não tem o diploma, trabalham uma carga horária de doze a quatorze horas por dia e têm um ganho de R$ 650,00. O que o sindicato quer é defender a humanização desses trabalhadores que já estão engajados na profissão e que por não terem o diploma, mesmo efetuando o mesmo trabalho ganham um valor muito aquém do piso.
A grande vitória agora é conseguir a votação da PEC ainda este ano, de outra forma seria recomeçar do zero, já que teria todo trabalho de convencimento dos deputados para que votem a favor da emenda.


Ismênia Nunes