domingo, 24 de outubro de 2010

O lixo e a poluição, uma luta invisível


Qual será o futuro de nosso planeta? Resíduos sólidos e até tóxicos vêm sendo jogados a céu aberto indiscriminadamente. Estamos enterrando todo tipo de resíduos sem separá-los devidamente, acarretando a poluição do solo e do lençol freático. Não estamos dando a devida importância para que nosso planeta continue sobrevivendo. Esquecemos que precisamos do solo para plantar e colher além de nossas águas. Estamos jogando lixo onde vivemos sem nos atermos para as consequências deste ato. Simplesmente colocamos tudo num saco e nem queremos saber para onde tudo isto vai. Uma coisa é certa, toda ação tem uma reação e se não nos preocuparmos em cuidar do destino de nosso lixo hoje, amanhã não poderemos nos lamentar pelas consequências que virão.



 E não é somente o lixo, as queimadas precisam e devem deixar de existir. Nosso ar está cada vez mais prejudicado. E nossas árvores estão sendo tratadas como se fosse lixo. Ainda não conseguimos prestar atenção no ar que respiramos, precisamos estar atentos em cada detalhe. As nevoas que muitas das vezes passam por nossos céus e que nem damos importância. Mas e quando não mais tivermos o ar puro? E quando começarmos a sentir dor ao respirarmos? Parece algo muito distante? Pois digo que isto está mais próximo da realidade do que podemos pensar. E quando só conseguirmos respirar através de máscaras? Utopia? Inverdade? Não. Um dia só respiraremos através delas. Acredita ser algo muito distante? Parece impossível? Pode até levar cinquenta, cem anos, ou duzentos anos; mas esse dia, com certeza virá. Se continuarmos agindo desta forma as consequências serão inevitáveis.
           A terra, o ar e a água são nossos recursos mais preciosos e se não fizermos nada em breve o resultado baterá a nossa porta; e se não nós, mas nossos filhos sofrerão por nossas atitudes.
Não podemos esperar que o governo faça, esta é uma responsabilidade de cada um, de cada cidadão. Precisamos começar a reciclar o lixo em nossas casas, em nosso trabalho, nas escolas. Fazer campanhas com amigos e vizinhos que ainda não separam. Aprender a utilizar o lixo orgânico em nossas residências, incentivando e participando de programas de hortas, na comunidade, escolas; seja onde for; o importante é fazermos nossa parte. Isto não quer dizer que não possamos pressionar os governantes para que façam campanhas de incentivos e programas para que este reaproveitamento seja mais consciente. Afinal é para isto que nos representam.

É de suma importância que possamos enxergar a necessidade da reciclagem, do reaproveitamento do lixo, e do cuidado com a natureza, com a água e com o ar. Na verdade, estamos muito aquém do que é necessário fazer, as pessoas não estão conseguindo ver o quanto esse problema é grave. O aquecimento global nos mostra o que poderá acontecer num futuro próximo, com o descongelamento das geleiras as enchentes, as chuvas tóxicas. Se não aprendermos a reciclar estamos cada vez mais afundando o nosso planeta. Não estamos pensando em nossos filhos e netos que ficarão aqui e que sofrerão as consequências de nossos atos impensados.


Podemos e devemos reaproveitar 100% do lixo, o reciclado já tem sua destinação, basta aumentarmos o número de pessoas que reciclem, cada um precisa fazer sua parte. Além disso, o lixo orgânico também precisa ter um destino correto poderemos separar para hortas comunitárias ou mesmo latifundiárias, precisamos resolver definitivamente este problema. Um problema que não é do mundo, dos outros, é nosso.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

IMPASSE




Documentário IMPASSE – Em 22/10/10 agora na UDESC será novamente exibido o documentário impasse lançado no dia 16 de setembro 2010 na Reitoria da UFSC, em razão da semana do jornalismo. Na ocasião havia aproximadamente 700 estudantes no local. O auditório estava lotado, e no saguão da Reitoria foi colocado um telão para que outras pessoas pudessem também assistir. As pessoas estavam sentadas no chão, outras tantas em pé e ainda uma outra quantidade do lado de fora da reitoria. O vídeo mencionava os epsódios que contestavam sobre o aumento do preço do transporte. Na verdade falava-se em várias questões além de reclamarem o aumento, alguns queriam a Tarifa Zero, projeto do Engenheiro Lucio Gregori. Falava-se também em Passe Livre. Houve outras manifestações anteriores. Porém a  data marcada para a lembrança do episódio foi o 31 maio de 2010. Os jovens estudantes resolveram agir com relação ao sistema de transporte da cidade de Florianópolis. Queriam manifestar seu direito de protestar. Houve confronto com a PM, a cidade virou um caos. Anterior a essa data houve outras manifestações também muito expressivas, foram os anos de 2004 e 2005 onde tudo teve início. Na verdade no ano em que a manifestação surgiu foi onde o tumulto era geral, não havia ônibus, alguns foram depredados, os manifestantes não respeitavam a PM, havia um verdadeiro enfrentamento das forças policiais. O povo, a população ficou no meio do fogo cruzado, até bombas de efeito moral foram utilizadas para tentar minimizar a situação. Mulheres que passavam pelas ruas com crianças pequenas que vinham das escolas, creches temiam por seus filhos, e pelo desfecho daquilo tudo. As pessoas não conseguiam ir para suas casas, eram filas e filas, a polícia tentava manter a ordem, as negociações não aconteciam, foram dias de muita luta e sofrimento; se para os estudantes, para a população o impasse era maior, afinal ir para o trabalho era dificil, alguns iam de carona. Mas voltar? E a creche para crianças? Como passar por dentro da cidade com aquilo tudo acontecendo?




A ponte foi fechada pelos manifestantes. Porém isso não permaneceu por muito tempo, a PM interviu, apesar disso, neste momento as filas já eram imensas. O clima de nervosismo era geral a população que aguardava pegar coletivo era por demais grande e o caus no trânsito era inevitável. Os ônibus saiam lotados. Mas isso não diminua as filas em ocasião do fechamento da ponte. Ao final houve um acordo com a prefeitura e conseguiram baixar a passagem. O Impasse teve fim. Pelo menos era o que parecia.
            No dia 16/10/10 após a exibição do documentário os estudantes sairam em passeata e fecharam o trevo da UFSC por  cerca de 15 minutos. Liberado somente com a presença da PM. Qual o motivo de novamente fecharem a via pública? Será que os manifestantes só queriam causar tumulto?
PARTICULARMENTE não achei uma manifestação positiva afinal a cidade parou e o direito de ir e vir foi privado a muitos, a violência era visível. Os manifestantes não se importavam com os transausentes no local. A população, foi ignorada; mulheres com crianças, os idosos, o bem público. Era comum ver ônibus com vidros quebrados, ônibus queimados, atirava-se pedras nos coletivos, os lixos da cidade jogados ao chão, mas isso o vídeo Impasse não mostrou. E até porque não dizer o insulto a policiais; eram ofenças mencionando o nome da mãe, cuspes no rosto. Afinal eles estavam ali cumprindo o seu papel, tentando manter a ordem. Houve entrevistas com autoridades e neste momento havia uma total ironia, eram coros de risos e deboches. Universitários? Será? Com uma educação dessas? Uma total falta de respeito.
Valor venda DVD: 15,00
Documentário ESTRÉIA: 16 de setembro de 2010. 19h30, Auditório da Reitoria da UFSC. 
2ª. EXIBIÇÃO - 22/10/10 na UDESC.
Fotos: Juliana Kroeger e Hans Denis Schnaider.
Direção, Produção e Roteiro: Fernando Evangelista e Juliana Kroeger (Jornalistas).
Desenvolvedor Site: leandro.db@gmail.com
Realização: DOC DOIS comunicação
Patrocínio: UFSC, Apufsc, Sinergia Cut, Sindicatos Bancários, Associação dos Docentes da Faculdade da Udesc.Equipe: Produção Executiva: Marino Mondek
               Direção de Fotografia e Operação de Câmera: Fernando Evangelista
            Comissão de Edição: Carlos André dos Santos (Cazé), Fabrizio Reis Luciani,       Vinícius.
               Site: Leandro Monteiro dal Bó
               Assessoria de Imprensa: Luiza Bodenmüller


Ismênia Nunes


Defesa do Diploma de Jornalista






A FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas juntamente com seus sindicatos espalhados pelo território nacional defende a votação ainda para este ano da PEC Proposta de Emenda Constitucional que fala da defesa do diploma para a classe jornalística, além da Regulamentação da Profissão.
            O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina alega que existem dois tipos de profissionais, o que está jornalista, ou seja, trabalha na área já há algum tempo, mas que não tem o diploma e o que efetivamente é formado e que desta forma é jornalista por formação profissional. Defende que o profissional que está jornalista e que trabalha de carteira assinada na área terá esse reconhecimento profissional, por direito conquistado, podendo se filiar ao sindicato da categoria.  Mas continua por valorizar e apoiar o diploma, o aperfeiçoamento e o reconhecimento profissional.
            Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, o piso da categoria de jornalista é de R$ 1.300,00 com uma jornada de cinco horas podendo estender-se por mais duas horas.
 Foi constatado numa pesquisa realizada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo que esses profissionais, desempenham um quadro de trabalho estressante, sem sábado, domingo feriados. Tendo graves conseqüências para a vida pessoal, familiar, além de consequências para a saúde física e mental.
 O Sindicato fala em uma saída coletiva, para que toda classe seja atendida, além de não termos a profissão regulamentada, não temos um salário nacional, o salário de Santa Catarina não é o mesmo do de São Paulo e Rio de Janeiro que atinge uma média de R$ 1.800,00 a R$ 1.900,00, trabalhando cinco horas por dia.        
 Existem profissionais que desempenham a mesma função de jornalista, porém não tem o diploma, trabalham uma carga horária de doze a quatorze horas por dia e têm um ganho de R$ 650,00. O que o sindicato quer é defender a humanização desses trabalhadores que já estão engajados na profissão e que por não terem o diploma, mesmo efetuando o mesmo trabalho ganham um valor muito aquém do piso.
A grande vitória agora é conseguir a votação da PEC ainda este ano, de outra forma seria recomeçar do zero, já que teria todo trabalho de convencimento dos deputados para que votem a favor da emenda.


Ismênia Nunes

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Estações

Estações

Na vida passamos por muitas estações,
Umas são frias, parece que doe a alma...
Outras são quentes e abençoadas,
 Mostram-nos o caminho e nos iluminam,
Outros são floridos, nos mostram que:
Mesmo depois de uma tempestade...
O sol pode voltar a brilhar,
A flor a se abrir...



                               



                 Os pássaros a cantar...
As estações vêm e vão,
Nem sempre como queremos,
Nem sempre a entendemos,
Mas com certeza, podemos dizer que:
     Mesmo depois de um dia
chuvoso ou nebuloso o
          SOL AINDA PODE
                                  VOLTAR A BRILHAR.
COMECE A DEIXAR O
BRILHO DE TEU OLHAR
E DE TEU SORRISO VOLTAR
VIVA, AQUI NESTA ESTAÇÃO!
Nesta ou em outra dimensão
A vida brilha e precisamos brilhar
Junto com ela,
Precisamos deixar..
                               A primavera desabrochar...

Ismênia Nunes

terça-feira, 5 de outubro de 2010

BOMBA NA FACULDADE

BOMBA NA FACULDADE
Bope encontra bomba de brinquedo na Faculdade      Estácio de Sá, em São José.Local foi evacuado por volta das 21h
Atualizada às 22h52min
Após mais de meia hora de vistoria na Faculdade Estácio de Sá, em São José, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontrou o falso artefato explosivo, um bomba de brinquedo. O prédio da faculdade foi evacuado por volta das 21h sob suspeita de bomba.

Uma estudante teria encontrado um objeto metálico com contador digital e alguns fios em um dos banheiros no 2º andar do prédio. Ela teria acionado a equipe de segurança da Faculdade, que mandou evacuar o prédio por precaução.
Os alunos foram retirados às pressas e o local foi isolado.



Alunos foram retirados da Faculdade Estácio de Sá, em São José, após suspeita de bomba
Fotos: Ismênia Nunes.


Bomba na Faculdade. Por Ismênia Nunes



Na noite de segunda feira, 04/10/10, por volta das 21h30m, estávamos todos na sala de aula, era dia de prova, quando de repente alguém veio avisar que havia uma bomba. A princípio pensávamos ser um trote, uma brincadeira e não levamos em consideração. Minutos depois uma funcionária da unidade confirmou a notícia, havia sim uma ameaça de bomba no recinto. Paramos tudo, entregamos as provas e saímos todos. Não houve tumulto, as escadas estavam cheias e o saguão também. O estacionamento estava lotado e não poderíamos concorrer com os carros que disputavam à saída, saí pela lateral. Na manhã seguinte a tevê e a internet e alguns jornais noticiaram que tinha ocorrido, foi encontrado pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais) uma falsa bomba. O material foi recolhido para análise. 
         Algum desocupado provocou toda aquela movimentação; agora era esperar que a polícia investigue a autoria.
 Mesmo não sendo uma bomba de verdade movimentou todos os estudantes, funcionários, bombeiros e policiais. Realmente coisa de quem não tem o que fazer.
          O que uma pessoa destas faz numa faculdade?