segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ismênia






Perfil grego,
De tantas vidas que teve
Pérsia, Egito, Armênia,
Essa é uma mulher que atravessou a ponte do sempre
A que tudo sabe,
A que tudo sente
Pela sabedoria que trouxe e que brota quando fala,
Quando olha
Quando cala
És filha de um tempo mais antigo,
De valores mais sagrados
Das bruxas e das fadas
Nada te passa desapercebido,
Mulher moderna perdeu o marido
Mas não a vida
Foi à luta,

Pois armadura, espada e lança,
E se lança a labuta
Trânsito, Transporte
Alimento comida,
Escola, criança,
Empunha a espada,
A pena leve, o mouse, a escrita.
A caneta digita o que o dia te traz
Ainda é artista no tempo que cabe,




WILSON COSTA



Agradeço ao colega escritor Wilson Costa pelo texto a mim dedicado. Ismênia Nunes



Minha foto
Fiz exclusivamente para a minha amiga Ismênia, forte, guerreira valente, lutadora, a quem muito admiro.


domingo, 22 de dezembro de 2013

Projeto Viva a Cidade




Foto: Ismênia Nunes - Artista Daniel Evaristo - técnica pintura a seco


O Projeto Viva a Cidade acontece todos os sábados no centro de Florianópolis e dá oportunidade aos artistas mostrarem seu talento além de oportunizar aos  que ali transitam desfrutarem de um sábado diferente e prazeroso. O projeto tem como objetivo levar as pessoas ao centro histórico da cidade como já ocorre em diversas cidades do Brasil e até em países como a França com seus cafés.


Muitas são as atrações no centro de Florianópolis aos sábados. O Projeto Viva a Cidade tem trazido novidades e diversão para quem visita o centro da Ilha de Santa Catarina. Floripa é palco de trabalhos artísticos, música, exposições, feiras entre tantas outras atrações. Observamos antiguidades e móveis antigos pelas ruas; às exposições neste dia chamam a atenção de quem passa. Uma das lojas que faz parte do projeto, a loja Bayona Móveis que em breve se transformará em Oficina de Artes trouxe diversos artistas que pintavam e expunham bem na frente do estabelecimento. Dentre tantos, um trabalho nos chamou a atenção, foi o trabalho do artista Daniel Evaristo de 31 anos.
Daniel, pinta lindos quadros e usa várias técnicas para expressar sua arte. Uma delas é a técnica de pintura a seco onde utiliza giz poroso.  O material é importado da Austrália e está disponível no Brasil. O giz solta um pigmento que dá vida e cor aos quadros. O pintor expõe seus trabalhos na loja Bayona Móveis localizado na Rua João Pinto, 52 ao lado da Praça XV de Novembro. Graças ao Projeto da Prefeitura Municipal de Florianópolis denominado Projeto Viva a Cidade, que ocorre todos os sábados nas ruas do centro no horário das 9h da manhã às 4 horas da tarde. Na ocasião, pudemos apreciar o artista pintando os quadros ali mesmo. Era uma pintura que retratava os pinheiros de araucária, muito comum na Serra Catarinense. O trabalho era realmente maravilhoso e de bom gosto. Daniel é natural do litoral Paulista da cidade de São Sebastião. Atualmente o artista reside na cidade catarinense de Rancho Queimado e vem todos os sábado à Florianópolis para participar do Projeto. Fica o convite, vale a pena vir aos sábados ao centro de Florianópolis. Além do artista outras atrações podem ser apreciadas como: música ao vivo, boi-de-mamão, gastronomia, antiguidades, artesanato, exposições, sebos, brechós, móveis usados, comercio local, com diversas novidades, brinquedos infantis e muito mais. As ruas João Pinto, Tiradentes, Antônio Luz, Victor Meirelles e suas transversais, estarão fechadas ao trânsito para circulação dos pedestres. O comércio local estará com atividades inéditas.


Ismênia Nunes



Realização: Prefeitura Municipal de Florianópolis, CDL Clube de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, Núcleo Centro Histórico. Facebook.com/vivacidade.
Bayona MóveisOficina de Arte – R. João Pinto, 52 – Edf. Bahia – Centro – Fpolis, Pça XV. Contatos: Bayona - Tatiana Pereira, E-mail: tatianacmp@gmail.com fone: 3028-6033. Artista Daniel Evaristo exposição e vendas de obras: E-mail: daniel_evaristo@yahoo.com.br.




 Fotos: Ismênia Nunes - Loja Bayona - Em breve Oficina de Artes

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

E a promessa da prefeita de São José, Adeliana Dall Point de cuidar do povo?






Moradores do Bairro Bela Vista em São José não conseguem consultar

As pessoas estão indo para as filas de madrugada para tentar atendimento no Posto da Bela Vista. E grande parte do povo está voltando sem conseguir atendimento. O Posto distribui fichas uma vez por semana para cada área. Cada área atende cerca de 50 ruas do bairro. Somente um médico para todo este atendimento.

As pessoas chegam cedo ao Posto de Saúde, algumas às 4h da manhã.  Os números distribuídos pelo Posto de Saúde da Bela Vista são insuficientes para o grande número de pessoas que necessita de médico. Até mesmo Lúcia que chegou na fila 4h30 não conseguiu o número. Ivonira diz que está com dores há meses e que como não consegue médico para consultar, tem que comprar remédios por conta própria; ela estava na fila desde às 5h30 da manhã. Thamara reclama que há quatro dias está com uma cistite. Teve que ir até o Hospital Regional para pegar uma receita, o exame de urina deve demorar meses. Jane está na fila desde às 5h, veio pegar ficha para o filho da vizinha que está com vômito e foi informada que as fichas já tinham acabado, mas ela era o número 17 da fila. O atendimento de emergência funciona a partir das 18h no Posto da Bela Vista e a ficha que estava sendo distribuída era para o atendimento da próxima semana. 

OUTUBRO A ÁREA 14 FICOU SEM MÉDICO

No mês de outubro a área 14 que abrange mais de 50 ruas do Bairro ficou sem médico. A médica desta área, Dra. Gisele, entrou de férias e a Secretaria Municipal de Saúde de São José não providenciou outro profissional para substituir. A Secretaria alega que não há médicos para esta substituição. Questionamos: nem mesmo um remanejamento de um médico de outro posto? Não, não há médicos para substituição. Os moradores do bairro, especialmente da área 14 ficaram todo o mês de outubro sem médico. Semana passada foram distribuídas apenas 12 fichas para consulta, segundo o posto a mesma médica estava doente e teve que atender pacientes da semana anterior quando teve que faltar por motivos de saúde. Lembrando que 12 são o número de fichas da semana e não do dia, já que cada área ou setor tem um dia para ser atendido, ou seja, o setor em questão, o 14 pega ficha uma vez por semana, no caso na quinta-feira para consultar na semana seguinte. Depois disto não há mais números para o setor em questão, somente na outra semana. Nesta quinta-feira, 14, foram distribuídas 17 fichas. Mais da metade das pessoas que estavam na fila não conseguiram número para consulta. Algumas pessoas estavam na fila desde às 4h30 da manhã.

 Antes das férias da médica da área 14, o posto chegou a distribuir 31 números, agora restritos para 12 ou 17. Onde estão os 15 números restantes? Se a consulta é para a semana quantas pessoas a médica atende por dia? Até quando o povo ficará sem atendimento médico? Segundo informações do próprio Posto de Saúde (3246-1711), cada área atende cerca de 50 ruas; a área 14 atende mais de 50 ruas. E qual seria o número de moradores destas mais de 50 ruas? Somente um médico para atender esse número imenso de pessoas? Apenas 17 números para toda esta população? Por que tantas ruas para cada área? A resposta é uma só, diz a Secretaria Municipal de Saúde de São José: 
"Não tem médico".

Por: Ismênia Nunes 



Fotos: Ismênia Nunes

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Comunicação Interna nas Empresas


Por: Ismênia Nunes



Resumo do Artigo do Professor Fábio Betti Salgado publicado em 28/08/13 no blog:
Nós da Comunicação.
Para que serve a Comunicação quando todos são comunicadores?




Salgado fala da Comunicação Interna e ressalta o que a ela pode fazer para ajudar a empresa a encontrar seu próprio modelo ganha-ganha. Ele denomina esse modelo de competência de "facilitação da inteligência coletiva" e diz ainda que o modelo está baseado em três premissas:
- Inteligência Coletiva,
- Carência de diálogos,
- Oportunidade para a Comunicação Interna.

Inteligência Coletiva - Utilizando o ditado popular de que “duas cabeças pensam melhor do que uma”, Salgado explica que o dito popular já foi objeto de estudo científico pelo cientista Bahador Bahrami, da prestigiada Universidade College London, e publicada na revista Science em 2010. O cientista descobriu, após vários testes que a melhor solução de um problema era sempre fruto de uma discussão madura entre os dois indivíduos. Sabedores da pesquisa utilizando o ditado, Salgado nos trás uma reflexão e nos expõe o seguinte:
“imagine o quão poderoso seria se todas as cabeças de uma empresa pensassem juntas soluções para os grandes problemas que a afligem?”
Outra premissa, não menos importante é a:



Carência de diálogos nas organizações. Essa premissa mostra a força da cultura matriarcal, patriarcal se refletindo nas empresas. Ele mostra o quanto a organização vive um sistema autoritário e antigo onde as resoluções vem de cima pra baixo. Não existe um diálogo, uma troca de ideias entre colaboradores e empresa. As regras são dadas e tem que ser seguidas. E é exatamente se referindo a essa carência de diálogos, essa falta de troca de ideias entre os colaboradores, entre os setores e a chefia que Salgado faz uma observação apontando a falta de diálogo na organização:
“diálogos abertos onde às pessoas sintam-se à vontade para falar o que pensam e com a mente e o coração abertos para ouvir opiniões diferentes das suas.”
Isto pode trazer uma grande transformação positiva para a empresa. Mas para que isto aconteça a organização também precisa estar aberta para diálogos.
A terceira e última premissa que Salgado coloca é a:
Oportunidade para Comunicação Interna - E Salgado reforça mais uma vez que:
“A combinação das duas primeiras premissas resulta numa tremenda oportunidade: alguém precisa facilitar o acesso a essa inteligência coletiva. As pessoas precisam de ajuda para se reconectarem ao diálogo, essa capacidade instalada de fábrica, como explica o biólogo e cientista Humberto Maturana, que fundamenta a origem do humano na criação da linguagem como coordenações de condutas consensuais de ações, emoções e sentires íntimos e base para a sobrevivência e evolução de nossa espécie.”
E quem teria que facilitar essa comunicação? Isso vem de cima claro. O primeiro passo precisa também vir de cima para que haja incentivo desta participação. Se uma empresa sempre agiu de forma vertical, se ela nunca ouviu seus colaboradores, se nunca ouve diálogos entre a direção e os empregados talvez seja a hora de repensar numa mudança de parâmetros.
Salgado denomina de Comunicação de caixa alta e comunicação de caixa baixa. E distingue ambas as comunicações dizendo que: “Comunicação de caixa alta é o nome de um departamento ou função dentro de uma organização. Já a comunicação de caixa baixa é uma competência humana, parte inseparável de nossa origem e de nossa história como seres humanos - portanto, não está restrita a nenhuma função e é inerente a todas as pessoas que trabalham na organização.” E acrescenta que: “Aceitar essa distinção nos permite dizer que existem experts tanto em Comunicação quanto em comunicação.” Salgado ao se referir a estas duas distinções dá um exemplo: “um gestor que não seja formado em Comunicação, mas que, como líder de equipe, pratique a comunicação em seu dia-a-dia, pode ser um expert em comunicação, na medida em que bons comunicadores são formados na prática da comunicação e não no estudo da Comunicação. Aliás, o pesquisador Henry Mintzberg, da McGill University de Quebec, Canadá, revelou em "The Nature of Managerial Work", livro de 1973 que se tornou um clássico em Administração, que os líderes passam cerca de 78% de seu tempo em algum tipo de conversa, do que se pode concluir que a natureza da liderança é o comunicar.”
As organizações precisam oportunizar que os comunicadores vivam essa prática e que possam auxiliar, dialogar e que venham a ser a voz da empresa. Muitos destes comunicadores acabam utilizando a voz de comunicador nas Redes Sociais devido à falta de vez e de voz na empresa. Mas com certeza se a empresa abrir esta oportunidade estes colaboradores poderão por intermédio do diálogo entre as partes auxiliar ainda mais no crescimento e desenvolvimento da empresa. Sua utilização e participação será ainda maior e cada vez mais efetiva do que somente postar algumas ideias soltas nas Redes Sociais. Muitas destas postagens nem chegam ao seu verdadeiro destinatário; quando de outra maneira ela seria direcionada e trabalhada em favor da empresa com benefício para todos os envolvidos.

Professor (a) ANDREA ALMEIDA DE MOURA ESTEVAO respondeu em 20/09/2013 11h47.
Comentário da postagem de ISMENIA DE SOUZA NUNES

Olá Ismênia,
Você pontuou e resumiu o texto de Fabio Betti com extrema propriedade.  Seus comentários também são pertinentes e perspicazes!
Excelente trabalho!
Atenciosamente,
Profa. Andréa Estevão